Promotores não aceitam antecipar GP do México para junho
Mesmo com pedido de organizadores do GP dos Estados Unidos, parte mexicana não aceita mudança
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Nos últimos três anos as corridas de Austin e da Cidade do México foram colocadas de maneira consecutiva no calendário da F1.
Mas o promotor de Austin, Bobby Epstein, pediu repetidamente que os eventos fossem separados, por achar que ajudaria a aumentar a presença de público em sua prova.
Falando à Reuters no início deste mês, Epstein disse novamente que esperava que o México pudesse ser transferido para junho, para se juntar ao GP do Canadá.
"Certamente, seria melhor para o promotor se as corridas fossem mais distantes no calendário", disse ele. "México e Canadá e nós estaríamos com o Brasil."
Mas o organizador do México, Alejandro Soberon, descartou essa possibilidade e disse que o clima úmido em junho tornaria impossível para ele aceitar uma data.
"Bobby é um cara fantástico e eu o adoro. Acho que ele tem uma boa ideia em separar as corridas, mas acho que Bobby deveria voltar a corrida dele para junho, o que seria ótimo", disse ele.
"Teria mais sentido ter o Canadá e os Estados Unidos juntos, porque eles estão mais próximos. Eles podem fazer em junho e podem até fazer um pacote juntos para vender bilhetes para ambas as corridas."
"Tenho muito respeito por Bobby e o que ele está fazendo em Austin, mas para nós é impossível mudar para junho porque é uma estação chuvosa. Estamos felizes com a data que temos."
"A data em outubro se tornou um grande festival na cidade e, em geral, você não pode ter uma boa experiência se o fim de semana estiver muito chuvoso."
Conversas sobre contrato no próximo ano
O GP do México está atualmente no terceiro ano de seu contrato de cinco, com grande sucesso de público. O evento teve ingressos esgotados novamente neste fim de semana. Soberon espera que as conversas para o próximo contrato comecem em 2018.
"Esta é a nossa terceira corrida e devemos iniciar conversas sobre extensão", afirmou. "Temos uma eleição no México, a corrida trouxe um perfil tremendo para o país e um bom impacto econômico."
"Haverá um novo governo e então precisamos sentar e conversar com a F1 sobre a possibilidade de renovação."
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