Quinto, Alonso diz que corrida "não será fácil para ninguém"
Após sua melhor classificação desde Barcelona, ferrarista aposta em atacar Vettel na largada e fala em estratégia flexível
O quinto lugar no grid de largada pode parecer pouco para quem precisa tirar pontos do líder Sebastian Vettel na tabela, mas é o melhor resultado de Fernando Alonso desde o GP da Espanha, vencido pelo piloto da casa. Apesar de não esconder que gostaria de estar mais à frente, o piloto da Ferrari lembrou em entrevista ao TotalRace que há bastante diferença entre as posições ímpares e pares no grid para o GP da Hungria, pois o circuito de Hungaroring é pouco utilizado durante o ano.
“Era o que eu esperava. Além disso, largar na parte limpa aqui costuma importar bastante. É melhor que sexto, mas é claro que gostaríamos de estar um pouco mais à frente. Contudo, fico feliz porque é mais ou menos o que esperávamos e vínhamos de duas classificações difíceis, sendo sétimo e oitavo. Voltamos um pouco à normalidade e largamos mais perto deles.”
Mesmo satisfeito, Alonso sabe que o quinto lugar não lhe resolve nada no campeonato. A 34 pontos de Vettel, o espanhol quer aproveitar a aderência adicional de largar do lado limpo para chegar no alemão, que larga em segundo, já na primeira curva.
“Vou estudar bem as largadas, pois vimos no passado que, largando em quinto, dá para chegar bem à frente. Nosso maior rival é Sebastian e a intenção é tirar pontos dele antes de agosto. Então, se ele estiver na nossa frente depois da primeira curva, a situação vai se complicar. Tomara que a largada seja perfeita para podermos ultrapassá-lo.”
Para a prova, Alonso defende uma estratégia aberta e não arrisca dizer quantas paradas deve fazer. O piloto da Ferrari lembra que o comportamento dos pneus com tanto calor será uma incógnita para todos e espera que o carro tenha evoluído em relação às simulações de corrida de sexta-feira, quando ficou aquém de Red Bull e Lotus.
“Temos de ver o que vai acontecer amanhã. A Mercedes costuma sofrer mais aos domingos do que aos sábados, mas temos de ver o que acontece. Os pneus são novos para todos, não acho que ninguém deu 70 voltas com eles, nem em Silverstone, nem aqui. Então temos de ser flexíveis amanhã. Nos treinos de sexta, não fomos tão rápidos quanto em outras provas, mas fizemos algumas mudanças e tomara que o ritmo seja bom na corrida. Não vai ser fácil para ninguém, nem para Lotus e Ferrari, que costumam sofrer menos com os pneus.”
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