Raikkonen diz que volta está sendo mais fácil que esperava
Finalndês não se incomoda em deixar de lutar por vitórias no início. “Minha última Ferrari não era exatamente boa”
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Mais do que satisfeito, Kimi Raikkonen saiu surpreso dos dois primeiros dias de testes que fez em seu retorno à F-1. O finlandês usou um carro de 2010 no circuito de Valência no início desta semana e revelou que acabou sendo mais fácil do que imaginava.
“Estava esperando que parecesse mais rápido do que foi. Tudo bem que Valencia não é dos circuitos mais rápidos, mas ainda assim foi bem normal”, garantiu à BBC. “Estava esperando sentir que fosse muito rápido quando colocasse o pé no acelerador para valer, mas só tive essa sensação talvez uma vez.”
O finlandês disse que não sentiu nenhuma dor no pescoço, principal fonte de preocupação da preparação física daqueles que passam certo tempo fora do cockpit de um F-1, categoria em que as forças G são mais altas nas curvas.
“Não sinto nada no pescoço. Provavelmente esperava ter mais problemas no pescoço, mas não tive nenhum.”
Voltando após dois anos disputando o Mundial de Rali, Raikkonen deixou claro que não está na F-1 para fazer número.
“Claro que o campeonato é minha meta, mas não é uma obsessão para mim. Não piloto porque é legal pilotar. Seria anormal se você não mirasse a vitória. Não dá para ficar feliz com um segundo ou terceiro lugar. Mas não é possível ganhar sempre, há de aprender a dar valor a outras coisas além de ganhar”, afirmou à MTV3, da Finlândia.
E não que a possibilidade de um ano longe das vitórias, dado o quinto lugar no Mundial de Construtores obtido por sua equipe em 2011, seja exatamente uma novidade para Raikkonen. “É possível que estejamos atrás dos ponteiros. Mas o carro da minha última temporada na Ferrari não era exatamente bom.”
“Claro que tentamos dar o máximo em todas as corridas, mas é muito difícil dizer. Temos de ver como o carro é nos testes e seguir dali em diante.”
Raikkonen elogiou a equipe Lotus, tanto do ponto de vista técnico, quanto em relação ao clima.
"A equipe tem tudo o que precisamos para fazer um bom carro. Não há motivo para que não façamos um bom carro. O clima é ótimo, é muito mais familiar do que as outras equipes grandes, pessoas muito boas para se trabalhar e estou curtindo até o momento.”
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