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Fórmula 1 GP de Mônaco

Raikkonen pede para Alfa cancelar todas as celebrações de seu GP 300

Campeão mundial de 2007, 'Homem de Gelo' finlandês disse que não se importa em quebrar recorde de GPs disputados, que pertence a Rubens Barrichello

Kimi Raikkonen, Alfa Romeo Racing

Kimi Raikkonen pediu à Alfa Romeo que "cancelasse tudo" planejado para comemorar o seu 300º GP em Mônaco nesta semana. O motivo? O campeão mundial de 2007 tem "prazer zero" com esses números.

O finlandês é o piloto mais experiente no atual grid da F1, com 296 largadas e 299 participações em fins de semana de GP, o que desencadeou as comemorações do GP 300 para o Homem de Gelo em Mônaco. Se ele completar as temporadas de 2019 e 2020, Raikkonen terá o recorde de maior número de largadas.

Mas perguntado se ele se importa em quebrar o recorde de Rubens Barrichello (326 participações e 322 largadas, relembre carreira abaixo), Raikkonen disse: "Não, absolutamente não. Eu não estou aqui para dizer que tenho o maior número de corridas. Isso me dá zero prazer. Eu já disse ao time que é puramente um número. Eu tentei forçá-los a cancelar tudo, mas não com muito sucesso!”

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A razão para a discrepância entre o número de finais de semana de GP e o número de largadas de Raikkonen se deve a ele não ter largado no GP da Bélgica de 2001, no infame GP dos Estados Unidos de 2005 e no GP da Malásia de 2017.

Perguntado pelo Motorsport.com se ele sente orgulho de ainda estar na F1 18 anos depois de sua estreia, Raikkonen disse: "Não parece tanto tempo assim, já que fiquei dois anos fora [para participar do Campeonato Mundial de Rally].

"Sem isso eu não estaria aqui hoje. De alguma forma, talvez o período no WRC me dê a impressão de que não é tanto tempo quanto seria se eu tivesse uma passagem normal [na F1]. Sempre que eu paro e olho para trás, sinto que é diferente. Mas por enquanto não parece que já faz tanto tempo. É apenas corrida”.

Depois de perder sua vaga na Ferrari para 2019, Raikkonen assinou um contrato de dois anos para voltar à Sauber (agora Alfa). Isso o leva ao fim do atual ciclo de regras da F1, mas ele diz que não pensou se quer ficar na F1 após a revisão de regras para o campeonato de 2021. "Eu não tenho ideia", disse ele. "Eu tenho um contrato para o próximo ano, mas depois disso, quem sabe. Teremos que ver como vão as coisas e se estou interessado."

Perguntado se a natureza das regras de 2021 afetaria sua decisão, Raikkonen disse: "Não, porque no final, quando você faz uma grande mudança de regras, nunca se sabe. Geralmente as grandes equipes ainda ficam na frente porque eles têm os recursos para tentar várias coisas diferentes e descobrir a melhor maneira. Seria melhor se todos se aproximassem muito mais do esporte e dos pilotos”.

Recorde de Rubens Barrichello

Vencedor da corrida 2 da Stock Car na rodada dupla de Goiânia no último final de semana, Rubens Barrichello completou 47 anos de idade nesta quinta-feira. Vice-campeão de 2002 e 2004 na Fórmula 1, o piloto venceu 11 corridas em 322 largadas na categoria máxima do automobilismo mundial e até hoje é o piloto que mais competiu no campeonato.

Além disso, Rubens conquistou 14 poles, 17 voltas mais rápidas, 68 pódios e 658 pontos. Em 2012, ele fez sua única temporada na Indy, terminando em 12º. De 2013 para cá, ele atua na Stock Car, onde se sagrou campeão em 2014.

Relembre os carros utilizados por Rubinho em sua carreira e confira algumas curiosidades:

1993: Jordan, 18º no campeonato (2 pts). Barrichello esteve na F1 entre 1993 e 2011, com 326 participações e 322 largadas. É o recordista absoluto na história da categoria.
1994: Jordan, 6º no campeonato (19 pts). Com passagens por Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams, Barrichello conquistou 11 vitórias na carreira - é o 27º na história, empatado com Felipe Massa e Jacques Villeneuve.
1995: Jordan, 11º no campeonato (11 pts).
1996: Jordan, 8º no campeonato (14 pts)
1997: Stewart, 13º no campeonato (6 pts)
1998: Stewart, 12º no campeonato (4 pts)
1999: Stewart, 7º no campeonato (21 pts)
2000: Ferrari, 4º no campeonato (62 pts). A primeira vitória na F1 veio na Alemanha, em 2000. Largando de 18º, Barrichello conseguiu a terceira maior recuperação da história da categoria, ficando atrás apenas de John Watson (22º - EUA, 1983) e Bill Vukovich (19º - Indy 500, 1954).
2001: Ferrari, 3º no campeonato (56 pts)
2002: Ferrari, vice-campeão (77 pts)
2003: Ferrari, 4º no campeonato (65 pts)
2004: Ferrari, vice-campeão (114 pts)
2005: Ferrari, 8º no campeonato (38 pts). O brasileiro foi 68 vezes ao pódio.
2006: Honda, 7º no campeonato (30 pts)
2007: Honda, 20º no campeonato (0 pts)
2008: Honda, 14º no campeonato (11 pts)
2009: Brawn, 3º no campeonato (77 pts). Foram 21 poles na F1.
A última vitória de Barrichello na F1 foi no GP da Itália de 2009.
Desde então, o Brasil não esteve mais no topo do pódio.
2010: Williams, 10º no campeonato (47 pts)
2011: Williams, 17º no campeonato (4 pts)
2012 (Indy): KV, 12º no campeonato (289 pts)
2013 (Stock Car): Full Time, 8º no campeonato (120 pts)
2014 (Stock Car): Full Time, campeão (234 pts)
2015 (Stock Car): Full Time, 4º no campeonato (188 pts)
2016 (Stock Car): Full Time, vice-campeão (295 pts)
2017 (Stock Car): Full Time, 5º no campeonato (251 pts)
2018 (Stock Car): Full Time, 4º no campeonato (242 pts)
2019 (Stock Car): Full Time, 2º no campeonato (105 pts)*
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