Red Bull: Ano de Gasly no Japão foi essencial para ele
Helmut Marko diz que francês voltou de sua temporada na Super Fórmula do Japão mudado, depois de corrigir erros que deixaram dúvidas sobre se seria bom o suficiente para correr na Fórmula 1
Apesar de Pierre Gasly ter conquistado a GP2 de 2016, os chefes da Red Bull não estavam totalmente convencidos de que ele poderia fazer parte da F1. A solução foi colocá-lo por uma temporada no Japão.
Depois de conquistar algumas vitórias e chegando perto de ganhar o campeonato, Helmut Marko, consultor da Red Biull, acredita que a campanha de Gasly foi um passo vital para prepará-lo para a F1 com a Toro Rosso.
Falando ao Motorsport.com, Marko disse: "Gasly ganhou a GP2 em seu segundo ano, ele teve um pouco de má sorte, mas também cometeu erros. Ele amadureceu no Japão, o que era absolutamente essencial.”
"Ele teve que aprender a cuidar de si mesmo, enquanto ninguém falava sua língua. Ele teve que seguir seu caminho e realmente conseguiu. No final, ele não ganhou o campeonato por causa dessa estranha tempestade, mas conseguiu levar seu time ao topo. Foi um vencedor absoluto.”
"Foi a decisão certa dar-lhe esse tempo. Além disso, Brendon Hartley também melhorou, agora ele tem experiência. Esperamos que ambos os pilotos estejam bem em 2018."
Crescimento fora da pista
O próprio Gasly admitiu que uma das maiores áreas de progresso pessoal para ele no ano passado foi o amadurecimento, por conta de correr sozinho no Japão.
"De certa forma, eu me senti realmente muito mais forte mentalmente do que eu era no passado", disse ele.
"Você sempre aprende algo disso. Se é bom ou ruim, sempre há coisas para levar consigo. Foi uma longa viagem, mas com muitas experiências boas e úteis para mim."
Falta de experiência
A Toro Rosso optou por dois pilotos relativamente inexperientes para 2018, depois de sentir que Gasly e Hartley fizeram bons trabalhos durante suas estreias na Toro Rosso no ano passado.
Mas Marko acha que a falta de confiabilidade que ambos sofreram significava que era muito difícil entender qual era a impressão mais forte.
"É impossível dizer por causa das condições", acrescentou Marko. "A Toro Rosso teve muitos problemas de motor. Ambos os pilotos dificilmente conseguiram guiar.”
"Durante todo um fim de semana de corrida, Gasly quase não fez 30 voltas, incluindo os treinos livres. Com Hartley foi semelhante, mas ele também teve essa dupla jornada [WEC e F1]. Ele estava guiando um carro diferente todos os fins de semana. Nós só veremos o potencial real dele em 2018."
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