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Red Bull: "não há garantia" de equilíbrio de motores em 2017

Equipe austríaca não crê que novas regras de motores para 2017 irá reduzir os custos e nivelar a performance entre as diferentes fabricantes

Mercedes AMG F1 W06 Mercedes PU106-Type Hybrid
Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB12 leads team mate Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Bernie Ecclestone
Franz Tost, Scuderia Toro Rosso Team Principal with Dr Helmut Marko, Red Bull Motorsport Consultant and Jean-Eric Vergne, Ferrari Test and Development Driver
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Start crash with Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H, Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB12, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12 and Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 Team W07
Dr Helmut Marko, Red Bull Motorsport Consultant with Carlos Sainz

As fabricantes de motores da Fórmula 1, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e Bernie Ecclestone chegaram a um acordo de motores que reduzirá o preço das unidades de potência em 4 milhões de euros até 2018, além de equalizar o desempenho dos motores para não exista uma diferença maior do que 0s3 entre as marcas.

Apesar do plano ter apoio maciço das equipes, nem todos apoiam a ideia e a Red Bull, que votou contra a medida, permanece cética quanto ao cumprimento dos objetivos.

O consultor do time austríaco, Helmut Marko, concedeu entrevista ao site oficial da F1 falando sobre o tema. "É, ao menos, um avanço na direção certa, mas os detalhes - como sempre - são o problema. Não se sabe o ponto de partida para a aplicação da redução. Temos variações no preço dos motores que vão de 16 milhões de euros para 28 milhões - esse é um problema", disse.

“Além disso, ainda não está claro como a equalização de desempenho irá funcionar: se realmente conseguirmos essa margem de 0s3, tudo bem. Mas não há garantia de que isso será alcançado. Outro problema é, claro, que precisamos ser abastecidos por uma fabricante, sem importar o que mais vai acontecer - já que o motor independente está definitivamente fora de questão", afirmou.

Com equalização, chassi fará a diferença

A pista que servirá de base para a equalização de 0s3 entre cada fabricante será a da Catalunha. Para Marko, este é um tema essencial, pois o consultor acredita que a Red Bull pode superar um déficit deste tamanho com um chassi mais eficiente.

“Se a diferença não for maior do que 0s3, teremos todas as chances de compensar isso com nosso chassi. Essa equalização nos colocaria em uma posição em que poderíamos brigar por vitórias e títulos novamente. No entanto, tudo depende da aplicação exata daquilo que tem sido acordado e registrado no papel", completou.

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Jonathan Noble
Fórmula 1
Red Bull Racing
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