Ronnie Bucknum foi o responsável por guiar o RA271 em três grandes prêmios naquele ano. O melhor resultado foi um 13º lugar na Alemanha.
O recém chegado Richie Ginther foi bem sucedido e conquistou a primeira vitória da Honda na Fórmula 1, no GP do México
Os americanos Richie Ginther e Ronnie Bucknum continuaram guiando pela marca.
O campeão mundial de 1964, John Surtees, chegou à Honda e venceu o GP da África do Sul, última conquista da primeira passagem dos japoneses pela F1.
Surtees conseguiu mais dois pódios para a Honda em 1968, na França e nos Estados Unidos.
Na França, Jo Schlesser sofreu um acidente fatal. A morte do piloto pesou na decisão da fabricante para sair da F1 no final daquele ano.
A Honda voltou à F1 em 1983, fornecendo motores para a equipe Spirit. Na foto, vemos Stefan Johansson guiando a Spirit Honda. Parceria durou apenas 6 corridas.
Os motores Honda da Spirit chamaram a atenção da Williams de Keke Rosberg, que experimentou os propulsores no GP da África do Sul.
A primeira vitória da Williams Honda aconteceu no GP de Dallas. Keke Rosberg venceu a prova e deu início a um período de conquistas que durou quase uma década.
A primeira vitória da Williams Honda aconteceu no GP de Dallas. Keke Rosberg venceu a prova e deu início a um período de conquistas que durou quase uma década.
Na segunda temporada completa com motores Honda, a Williams venceu quatro provas, duas com Rosberg e duas com Nigel Mansell.
O então bicampeão mundial, Nelson Piquet, substituiu Rosberg que foi para a McLaren. Com 4 vitórias do brasileiro e 5 de Mansell, a Williams Honda conquistou seu primeiro mundial.
Piquet foi campeão em 87 e Williams Honda foi bicampeã de construtores. O brasileiro se tornava tricampeão da F1, após vencer outros dois campeonatos com a Brabham.
Contudo, a relação de Piquet, Williams e Honda não foi das melhores, com o brasileiro acusando a equipe de favorecer Mansell e a Honda querendo se distanciar das polêmicas.
Naquele ano três forças unidas se destacaram na última grande temporada da Lotus na F1. Com a Honda e Ayrton Senna, a Lotus venceu nas ruas de Mônaco e Detroit.
Com o fim do contrato com a Williams, Piquet ocupou o assento deixado por Senna na Lotus, apostando no sucesso. No entanto a equipe nunca mais construiu um equipamento capaz de vencer.
Enquanto isso, A McLaren Honda começava aquele que seria o ano mais dominante da história da F1 até aquele momento. Senna e Prost venceram 15 das 16 corridas do ano e o brasileiro se tornou campeão.
No ano do tetra da Honda, Senna e Prost protagonizaram uma rivalidade histórica, com o francês levando a melhor no fim do ano. De 89 à 92, a Honda equipou apenas os carros da McLaren.
Após a saída de Prost, a McLaren trouxe Gerhard Berger para ser companheiro de Senna. O brasileiro sagrou-se bicampeão da F1 após mais uma disputa com o rival francês.
Aquele foi o ano dos últimos títulos da fabricante japonesa e do piloto brasileiro.
De saída, a Honda amargou sua primeira derrota em 6 anos, sendo batida pela Renault que fez parceria com a Renault. A última vitória da McLaren Honda foi conquistada por Berger na Austrália.
Jacques Villeneuve se uniu a uma fabricantes de cigarros e à Honda para a formação de uma equipe que estreou como grande promessa na F1 mas que não alcançou grandes resultados.
No GP da Espanha, Villeneuve conseguiu levar seu carro até o terceiro lugar e assim levar o carro ao pódio pela primeira vez.
A Jordan teve relação estreita com os japoneses nos anos 90, quando chegou a vencer corridas com os motores Mugen-Honda, empresa do filho do criador da Honda. A nova parceria não rendeu.
No ano em que parecia que a BAR Honda iria engrenar, o time não conseguiu nenhum pódio sequer.
A parceria se encerrou após um ano de abandonos causados por falhas nos motores da fabricante japonesa.
A chegada do piloto que seria responsável pelos melhores resultados da equipe não foi suficiente para melhorar a campanha da BAR Honda.
O grande destaque da temporada foi Jenson Button que subiu ao pódio em dez das 18 provas do ano. Button foi o terceiro colocado no mundial, atrás apenas dos pilotos da Ferrari.
O protagonista pode ter sido Button, mas 2004 se tornou inesquecível para a Honda, pois foi o ano em que pela primeira e única vez, um piloto japonês subiu ao pódio com a Honda.
Com o sucesso na temporada anterior, esperava-se que a BAR Honda pudesse enfim desafiar os times de ponta, o que não aconteceu. No fim do ano a BAR deixou de existir.
A marca japonesa comprou a fábrica da BAR em Brakley e trouxe Rubens Barrichello da Ferrari para se somar a Button. O ano foi proveitoso para a equipe que fechou o ano em quartana tabela.
O ano começou bem para a Honda, com a pole na Austrália e várias outras provas largando nas três primeiras filas.
Apesar das boas classificações, a Honda só subiu ao pódio três vezes na temporada. O grande momento da marca, foi a vitória de Jenson Button na Hungria.
A vitória na Hungria foi a primeira da Honda em 2006 e a última da marca como equipe. Ao todo, a Honda conquistou três vitórias com carro próprio: México 1964, África do Sul 1967 e Hungria 2006.
Os planos ambiciosos da Honda ainda envolveram a estréia da Super Aguri, outra montadora japonesa que era equipada com motores da Honda e servia como uma parceira estratégica.
Mais uma vez, a Honda apostava alto impulsionada por uma temporada anterior muito boa. No entanto, a equipe fez péssima temporada e acabou o ano com apenas 6 pontos.
Se em 2006 a novata japonesa foi última no campeonato, a segunda temporada do time representou um avanço pois foi a penúltima do grid, com 4 pontos, dois a menos do que a Honda.
A equipe chegou a fazer algumas provas, mas as dívidas se acumularam e a empresa fechou as portas no meio do ano.
A última temporada da marca japonesa com equipe própria foi marcada por resultados modestos. A crise global pesou para saída da Honda, que praticamene abandonou a fábrica no fim do ano.
Barrichello conquistou o último pódio do time em Silverstone. A Honda só voltaria ao pódio com Max Verstappen em 2019.
A Honda abandonou a F1 de forma repentina. Para manter as operações, Ross Brawn, então diretor da equipe, comprou a fábrica e todos os equipamentos por valor simbólico e fundou a Brawn GP.
Coma saída total da Honda, Ross Brawn precisou comprar motores Mercedes no 'fiado'. A parceria deu certo e a equipe foi campeã mundial. A Mercedes comprou a equipe no fim do ano.
A Honda voltou pela terceira vez para a categoria, dessa vez refazendo parceria com a McLaren de Fernando Alonso. No entanto, o motor híbrido japonês não foi bem sucedido.
Nem com os quintos lugares de Alonso em Mônaco e nos Estados Unidos a McLaren Honda conseguiu se levantar. Falta de potência e de confiabilidade foram os grandes problemas
Com mais problemas nos motores Honda, a McLaren e Fernando Alonso perderam a paciência e o contrato foi rompido no final da temporada.
A Toro Rosso assumiu o desafio de servir como campo de testes da Honda e a nova parceria rendeu frutos. Pierre Gasly foi quarto no Bahrein e apesar de não somar muitos pontos, a união funcionou.
Em 2019 a Honda passou a equipar a equipe principal da Red Bull e a Toro Rosso passou a ser constantemente utilizada como espaço para testar as melhorias dos japoneses.
A Red Bull Honda conseguiu três pódios até o momento nesta temporada. O grande momento, foi a vitória de Verstappen no GP da Áustria
A Red Bull fez questão de enviar Toyoharu Tanabe ao pódio para estourar a champagne junto de Verstappen. Enfim os japoneses voltaram ao seu lugar na F1. O desafio agora é manter a forma.
Os números da marca japonese na F1: 74 vitórias, 177 pódios, 77 poles, 62 voltas mais rápidas e 6 títulos mundiais de construtores, sendo 2 com a Williams e 4 com a McLaren.