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Reginaldo Leme sobre F1 sem brasileiro: Não faz diferença

Comentarista analisa momento da categoria e elegeu o piloto do grid atual que estará no coração da torcida brasileira

Reginaldo Leme
Reginaldo Leme
Reginaldo Leme e Galvão Bueno (Instagram)
Reginaldo Leme

A partir de 2018 a Fórmula 1 não terá um representante brasileiro no grid, fato que não acontecia desde antes da estreia de Emerson Fittipaldi, em 1970. Quem começou a acompanhar de perto quase na mesma época foi Reginaldo Leme.

Acompanhando de perto as maiores glórias do país na principal categoria do automobilismo mundial, o jornalista conversou com o Motorsport.com Brasil e comentou sobre o sentimento da ausência de um piloto brasileiro na categoria depois de tanto tempo em duas frentes: como fã e como jornalista.

“São duas coisas diferentes mesmo”, disse Regi. “Como fã, eu sinto. Estou nisso desde 1972, no primeiro título do Emerson [Fittipaldi] e vou falar: ‘puxa vida, primeira vez que vou entrar em um autódromo, sem brasileiro’. Como profissional, não faz a menor diferença, honestamente.”

“Faria diferença se o Massa estivesse na Ferrari, na Mercedes, lutando pela ponta do campeonato. Sem isso, não faz diferença. Os índices de audiência deste ano, em relação ao ano passado, subiram dois pontos por corrida, por causa da disputa pau a pau, envolvendo Ferrari.”

“Então é isso que eu acho que vai acontecer. O brasileiro já está como admirador da F1, sem o Massa, ele não vai criar uma expectativa de um resultado que não vai acontecer.”

Sem ter para quem torcer do país, o jornalista elegeu quem será o preferido do público tupiniquim.
“Já tem. Neste momento é o Hamilton, o brasileiro o adotou e ele adotou o Brasil. É uma pena que quando ele vem acontecem coisas como aconteceram como o assalto.”

90% certo

Em agosto, um post no Instagram colocava em dúvida o futuro de Reginaldo Leme nas transmissões da F1 da Globo em 2018. Na época, ele dizia que negociava a continuidade de sua jornada na emissora para a próxima temporada, como faz a cada dois anos.

Perguntado se tudo já estava certo em relação a continuidade no canal, ele respondeu: ”Todo ano tem uma negociação, mas você pode considerar de 90% para cima, mas temos uma negociação pela frente.”

“O contrato é renovado de dois em dois anos e o meu venceu e estou negociando. Acho que vai acontecer, não haverá problema. Há uma reformulação acontecendo, não só na Globo, mas em várias empresas, e é claro que há uma discussão pela frente. Hoje eu não tenho dúvidas, naquela época (do post no Instagram) eu ainda tinha, vamos estar lá!”

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