Relembre trajetória de Alain Prost, tetracampeão da F1 e rival de Senna que completa 70 anos
Francês tem uma das carreiras mais bem sucedidas da história do automobilismo, incluindo passagens na McLaren, Renault, Ferrari e Williams

Foto de: LAT Images
Dono de uma carreira invejável na história da Fórmula 1, Alain Prost completa 70 anos nesta segunda-feira (24). Há 45 anos, com 25 anos de idade, Prost disputava um GP pela primeira vez, dando início a uma trajetória muito vitoriosa para o "Professor", como também é conhecido.
Um dos principais pontos dos quais o francês é lembrado é de sua rivalidade com Ayrton Senna, os quais foram relembrados na série Senna, do Netflix. No entanto, Prost não esteve satisfeito com a forma a qual foi retratado na produção e também de que sua carreira seja resumida à disputa com o brasileiro.
Foram 51 vitórias ao longo de 199 GPs disputados, além de quatro títulos mundiais, ficando, atualmente, atrás apenas de Fangio, Hamilton e Schumacher na lista dos pilotos com mais troféus. Seu número de vitórias foi, por muitos anos, o maior número obtido por um piloto, até ser ultrapassado por Schumacher no início dos anos 2000.
Depois de correr na Fórmula Renault e na F3, os franceses convenceram a McLaren a dar uma chance ao novato na categoria principal. Em 13 de janeiro de 1980, Prost correu em Buenos Aires ao volante do McLaren M29 com motor Ford-Cosworth. Ele foi 12º na classificação e terminaria em sexto em sua primeira corrida.

Alain Prost, McLaren MP4/2B
Foto de: Sutton Images
Após seu primeiro ano na equipe de Woking, ele se juntou à Renault por três anos, antes de retornar à McLaren para escrever as páginas mais bonitas: três mundiais vencidos em 1985, 1986 e 1989 e uma rivalidade inesquecível com Ayrton Senna, relembrado até hoje como uma das grandes eras da história da categoria.
Mas o relacionamento entre o francês e o brasileiro ficou tão pesado após dois anos, que Prost acabou indo para a Ferrari na temporada de 1990.
Prost não teve sucesso com a equipe italiana, chegando a fazer duras críticas à montadora. Por isso, o Professor nem chegou a terminar sua segunda temporada com o carro vermelho, já que teve seu contrato encerrado antes da última etapa de 1991.
Após um ano fora do grid, voltou em 1993 para o seu capítulo final, conquistando o quarto e último título, ostentando as cores de Williams. Em 199 GPs na F1, ele teve 51 vitórias, 33 poles , 106 pódios e 41 voltas rápidas.

Alain Prost, Williams, talks with Michael Schumacher, Benetton
Foto de: Motorsport Images
Mesmo aposentado das pistas, Prost nunca deixou o automobilismo de lado. Uma de suas primeiras atividades após sair da F1 foi trabalhar como comentarista nas transmissões da categoria da emissora francesa TF1 entre 1994 e 1995. Mas não demorou muito para Prost voltar a se envolver mais diretamente com o automobilismo.
Da aventura da equipe Prost Grand Prix ao cargo de diretor não-executivo da Renault, Prost sempre foi uma pessoa muito presente no paddock. Sua equipe própria disputou cinco temporadas na F1, entre 1997 e 2001, e teve como melhor ano o de estreia, conquistando dois dos três pódios de sua história com Olivier Panis.
No último ano de existência, a escuderia Prost foi a casa do brasileiro Luciano Burti, que entrou na equipe no meio da temporada, substituindo o argentino Gastón Mazzacane. Burti fez sua estreia no GP de Mônaco e ficou como titular até o GP da Bélgica, onde se envolveu em um acidente grave.
E as aventuras do Professor não ficaram restritas à F1. Nos primeiros anos da F-E, também esteve diretamente envolvido com a equipe Renault e.Dams, por onde correu seu filho, Nicolas.
Antes da Nissan assumir oficialmente a equipe e.Dams, Prost se desligou da categoria para focar nos trabalhos do retorno da Renault à F1, onde ficou até janeiro de 2022, quando a equipe já tinha mudado de nome para Alpine.
GALVÃO = F1 NA BAND APÓS 2025? Globo de olho! BORTOLETO, Hamilton, NASCAR na TV e C.Fittipaldi | SAC
Faça parte do Clube de Membros do Motorsport.com no YouTube
Quer fazer parte de um seleto grupo de amantes de corridas, associado ao maior grupo de comunicação de esporte a motor do mundo? CLIQUE AQUI e confira o Clube de Membros do Motorsport.com no YouTube. Nele, você terá acesso a materiais inéditos e exclusivos, lives especiais, além de preferência de leitura de comentários durante nossos programas. Não perca, assine já!
Podcast #322 - Tudo sobre lançamentos dos carros de 2025 | React!
ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:
Faça parte do nosso canal no WhatsApp: clique aqui e se junte a nós no aplicativo!
Compartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.