Relembre último caso de piloto processando equipe para correr na F-1
Há 24 anos o italiano Alex Caffi recorreu à justiça para ter o direito de terminar a temporada pela Footwork
[publicidade]Não é a primeira vez na história da F-1 que um piloto aciona a justiça para poder correr. Em 1991, o piloto italiano Alex Caffi teve de recorrer a estes meios para terminar a temporada pela Footwork.
Depois de não se classificar para as primeiras três corridas do ano com o ineficiente e novo motor Porsche V12, Caffi tentava entrar no grid do GP de Mônaco, quarta etapa de 1991. Foi quando, no treino livre de sábado de manhã, ele errou a primeira perna dos “S’s da Piscina”. De tão forte, o acidente fez com que o carro rachasse ao meio e o piloto tivesse uma concussão.
Apesar de a batida ter tirado o italiano da prova (Alex diz que não se lembra do ocorrido apesar de ter saído do carro andando), o acidente que o tiraria das corridas seguintes aconteceria nos dias seguintes. Caffi acabou quebrando sua mandíbula em um acidente de rua e foi substituído pelo sueco Stefan Johansson nas corridas seguintes. Stefan se classificou para o GP do Canadá, corrida seguinte a Monte Carlo.
Quando estava apto para voltar, o italiano foi impedido pela equipe de correr em favor de Johansson. A Footwork estava mais satisfeita com o trabalho do sueco. Caffi, com contrato vigente, entrou na justiça e ganhou o direito de competir durante o resto da temporada no segundo carro do time, no qual era companheiro de Michelle Alboreto.
Apesar disso, o italiano pouco pôde fazer. Depois de o time desistir do motor Porsche após o GP da França, retornando ao Ford Cosworth V8, Alex só conseguiu se classificar para as duas últimas corridas do ano, no Japão e na Austrália.
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