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Renault diz sentir pela Williams após quase atrasar carro também

Chefe de chassis da equipe francesa acredita que as pessoas de fora não entendem o quão difícil é construir um carro de F1 na pré-temporada

George Russell, Williams FW42

O novo carro da Williams, o FW42, só começou a andar em Barcelona na tarde da última quarta-feira, com George Russell limitado a 23 voltas enquanto o time efetivamente completava um shakedown em público. A equipe perdeu dois dias inteiros de testes.

A rival Renault chegou a avisar na apresentação de seu carro que poderia perder seu shakedown antes do início do teste por atrasos em sua fábrica, algo que acabou não ocorrendo.

Perguntado se era fácil sentir pela Williams, o chefe de chassis do time francês, Nick Chester, disse: "sim, com certeza”.

"É realmente difícil. A menos que você tenha passado por várias construções de carros, não percebe como é difícil e quantas peças são entregues nos últimos minutos. Os caras de produção fazem um trabalho absolutamente fantástico produzindo milhares de peças no período de uma ou duas semanas. Eles têm tudo girando quase ao mesmo tempo.”

"Você só precisa de um ou dois problemas para estar quatro ou cinco dias atrasado, então é um grande desafio."

As equipes de F1 tiveram dificuldades em se preparar para os testes deste ano por causa das novas regras aerodinâmicas que foram confirmadas apenas durante a última temporada. O teste também começou uma semana antes do que em 2018, e a Renault admitiu que estava atrasada em sua construção.

"Provavelmente foi uma reação ao regulamento ter sido definido tarde", disse Chester.

"As equipes se esforçaram bastante para aproveitar ao máximo as regras, e então efetivamente tudo ficou um pouco apertado nas construções, tornou o inverno bastante difícil."

A Williams estava esperando a chegada de mais peças para que pudesse completar mais trabalhos aerodinâmicos no último dia do teste, nesta quinta-feira.

O time condensará seu programa para tentar trabalhar com o maior número possível de elementos importantes, o que, segundo Chester, seria viável, mas não eliminaria todas as consequências negativas do início tardio.

"Há maneiras de reduzir o programa", disse ele. "Você pode priorizar todos os seus itens de teste e, em seguida, abandonar algumas coisas menores”.

"Eu acho que o que é difícil é que você precisa da sua quilometragem completa para a confiabilidade. Isso nos ajudou muito no ano passado. Você precisa de tempo no carro para entendê-lo, então a cada corrida você tem chance de aprender um pouco mais."

"Existem maneiras de condensar tudo, mas dias perdidos ainda doem."

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Scott Mitchell
Fórmula 1
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