Renault revela melhora, mas reconhece que ainda está muito atrás
Fornecedora de Red Bull, Lotus, Toro Rosso e Caterham está no nível em que gostaria de ter visto no primeiro teste
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A Renault corre contra o tempo para resolver os problemas que vêm minando os testes de pré-temporada das quatro equipes que utilizam sua unidade de potência. Red Bull, Lotus, Toro Rosso e Caterham vêm tendo problemas para manter os carros na pista e obtido tempos de volta bem aquém dos rivais.
Nos oito primeiros dias de pré-temporada – faltam apenas quatro, que serão realizados nesta semana, no Bahrein – as quatro equipes que usam motores Mercedes percorreram 2022 voltas, enquanto os times com Renault não passaram das 765.
Segundo o diretor técnico da Renault Sport F1, Rob White, apesar das melhorias feitas do primeiro teste, em Jerez, para o segundo, também no Bahrein, a Renault ainda convive com grande defasagem.
“Fizemos algumas mudanças na unidade de armazenamento de energia. Também introduzimos dois níveis de updates de sistema no software da bateria, sendo o primeiro o que seria um bom ponto de partida para Jerez. Isso eliminou alguns bugs e nos permitiu fazer correções de mapeamento e calibragem, e também nos permitiu ganhar quilometragem”, explicou.
“A segunda camada de mudanças de software deu mais autoridade aos sistemas de controle, melhorando a performance e a dirigibilidade, e causou uma melhor integração da unidade de armazenamento de energia.”
Porém, mesmo com todos os avanços, a Renault reconhece que, após completar dois terços da pré-temporada, está onde gostaria de ter estado em meados do primeiro teste.
“Não estamos no nível de operação e performance que gostaríamos, mas temos uma base mais sólida para trabalhar e estamos indo na direção certa”, reconheceu White. “A data-limite de homologação está chegando e os motores de Melbourne estão começando a ser construídos. Há muito trabalho sendo feito no momento.”
As unidades de potência serão homologadas em 28 de fevereiro e apenas algumas partes poderão ser desenvolvidas daqui até 2020. A Renault pode pedir para alterar seu equipamento caso tenha sérios problemas de confiabilidade, mas precisa do aval da Federação Internacional.
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