Ricciardo crê que pode superar Massa e Bottas em Sochi
Após desempenho desapontador dos carros de time austríaco, Daniel Ricciardo segue confiante de que a Red Bull pode bater equipe de Grove
Daniel Ricciardo tem um objetivo claro para o GP da Rússia: bater os carros da Williams durante a prova. Para o australiano, que larga em quinto, o desempenho na classificação não deve desanimar a equipe.
Embora Ricciardo vá largar atrás tanto de Felipe Massa quanto de Valtteri Bottas, o piloto da equipe austríaca acha que é possível superar os dois carros da Williams durante a prova.
"Creio que não devemos desanimar somente por causa da classificação. Para mim, fomos relativamente bem, ficamos bem perto do tempo de Felipe. Teria sido melhor superá-lo, mas ficamos relativamente dentro daquilo que esperávamos", disse.
"Nosso objetivo é brigar com a Williams aqui. Se, de alguma forma, conseguirmos superar eles em algum momento da prova, conseguiremos contê-los. Nosso alvo tem que ser a Williams. Lewis e Vettel, mesmo largando atrás de nós, serão difíceis de segurar", afirmou.
Ricciardo sabe, no entanto, que superar os carros do time de Grove não será fácil, dado o déficit de potência em relação aos motores Mercedes utilizados pela Williams. "Se não for na largada, precisaremos tentar algo com a estratégia. Fora isso, não há muito o que fazer", disse.
Ao falar sobre os motivos pelos quais a Red Bull não parece tão forte em Sochi quanto foi em Xangai, o australiano citou dois fatores. "É uma combinação. As curvas não são tão lentas, o que favorece a Williams - que consegue tirar proveito da potência maior que possui", afirmou.
"Parece-me que a Williams sofre mais nas curvas de baixa. Aqui, no entanto, é uma pista que exige potência, tem pouca aderência e não desgasta muito os pneus."
Brincadeira com retrovisor quebrado
No final do Q2, Ricciardo protagonizou um momento inusitado, quando o retrovisor direito do RB12 simplesmente quebrou durante a volta. Perguntado se aquilo o atrapalhou, o piloto da Red Bull negou que o incidente tenha influenciado no tempo de volta.
"Percebi uma vibração acima do normal e, de repente, o suporte do retrovisor dobrou. Tentei arrancar, mas não saiu por causa do cabo que o segura. Então fui para uma das curvas e a peça caiu, sem causar grandes problemas. O retrovisor quebrou porque eu estava rápido demais, esse foi o problema", completou, com bom humor, o australiano.
Reportagem adicional por Jonathan Noble
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