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Rosberg: Quando Schumacher entrava, parecia Deus

Campeão de 2016 reflete sobre período que era companheiro de equipe de Schumacher na Mercedes

Nico Rosberg and Michael Schumacher
Polesitter Nico Rosberg, Mercedes AMG F1, second place Lewis Hamilton, McLaren Mercedes, third place Michael Schumacher, Mercedes AMG F1
Nico Rosberg, Mercedes GP with Michael Schumacher, Mercedes GP
Michael Schumacher, Mercedes GP W02, leads Nico Rosberg, Mercedes GP W02
Nico Rosberg, Mercedes F1 W03, leads Michael Schumacher, Mercedes F1 W03
Nico Rosberg, Mercedes GP W02, leads Michael Schumacher, Mercedes GP W02
Nico Rosberg, Mercedes GP W02, leads Michael Schumacher, Mercedes GP W02
Nico Rosberg, Mercedes AMG and Michael Schumacher, Mercedes AMG during the Thursday press conference
Nico Rosberg and Michael Schumacher

Nico Rosberg foi companheiro de equipe do mais novo tetracampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, mas o inglês não foi o colega mais vencedor que o alemão teve que dividir as atenções.

Nico chegou à Mercedes vindo da Williams e Michael Schumacher retornava à F1 depois de sua primeira aposentadoria em 2006 e tudo na equipe, revela Rosberg, girava em torno do 'Kaiser'.

Em uma entrevista para a revista F1 Racing, de propriedade do Motorsport Network, o campeão de 2016 explica como se sentiu, embora faça isso sem tom de crítica.

"Acho que tive alguns tempos difíceis, porque ele entrou e era como Deus. Todas as vezes que ele entrava, todos os engenheiros, metaforicamente falando, paravam de fazer o que estavam fazendo e o admiravam."

Schumacher não recuperou o nível que o tornou uma lenda e Rosberg o superava com frequência. Mas mesmo assim, ele explica: "Nas primeiras reuniões, eles apenas se dirigiram a Michael, eu estava sentado ao lado deles e mal olhavam para mim, mesmo que eu terminasse em 6º e ele em 12º. Isso foi difícil de digerir no início, não havia ganhado uma corrida sequer quando cheguei à Mercedes e ele era sete vezes campeão mundial, então você pode imaginar a diferença."

No entanto, Rosberg acredita que a equipe permitiu que ele crescesse e começasse a ser valorizado.

"Sou grato porque o time me permitiu ganhar respeito, e eles estavam abertos o suficiente para perceber e pensar 'bem, esse cara realmente sabe como guiar um carro, ele não é tão burro'."

"Então, eu consegui crescer bastante na equipe e sou grato por isso."

No entanto, com a chegada de Hamilton, ele sentiu o mesmo: "Então Lewis chegou. Havia acabado de ganhar uma corrida [China 2012] e ele era o grande campeão do mundo, o futuro superastro e coisas assim."

"Então, eu estava nessa situação novamente, senti que tinha que ganhar o respeito de todos novamente e reforçar minha posição na equipe. Mas, mais uma vez, eles me permitiram fazer isso e consegui atingir o nível de Lewis, mesmo dentro da equipe.”

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