Sainz Jr. diz que problemas da Toro Rosso vão além do motor
Carlos Sainz Jr. revela que problemas de desempenho do time de Faenza não se concentram somente na falta de potência do motor Ferrari de 2015
A Toro Rosso está em um momento de queda na temporada 2016 da Fórmula 1. O time de Faenza perdeu a sétima posição no Mundial de Construtores para a McLaren no final de semana do GP da Bélgica, já que nem Carlos Sainz Jr. e nem Daniil Kvyat conseguiram pontuar em Spa-Francorchamps.
Enquanto Kvyat cruzou a linha de chegada em 14º, Sainz Jr. estava em sétimo quando o pneu traseiro direito se despedaçou no meio da reta Kemmel, ainda na segunda volta, causando o abandono do espanhol.
Sainz Jr. acredita que não teria chance de pontuar devido à falta de ritmo do STR11. No entanto, o piloto revela que o carro da Toro Rosso sofre não somente com a falta de potência da unidade de potência da Ferrari de 2015, mas também no contorno de curvas.
"Temos uma limitação no lado do motor, mas é algo que esperávamos e para o qual estávamos preparados. Levamos uma atualização do carro para Hockenheim para compensar a falta de potência, mas desde a Hungria não estamos apresentando o desempenho que deveríamos", disse o espanhol.
"Então temos algumas questões ainda sem resposta e precisamos entender porque sofremos tanto nas duas últimas provas. Hockenheim deveria ter sido uma pista boa para nós, mas o resultado lá foi semelhante ao da Bélgica", afirmou.
"Olhamos os dados e vimos que não estamos apresentando a mesma performance nas curvas que costumávamos mostrar, então há algum problema que a equipe vai investigar", acrescentou
Problemas com pneus
Explicando as dificuldades do carro da Toro Rosso nas curvas, Sainz Jr. respondeu: "O equilíbrio está lá, mas quando olhamos para a velocidade de curva - que era nosso ponto forte há algumas corridas, como em Silverstone - não somos tão fortes quanto éramos", disse.
"Não é como se a Force India, Renault ou a Haas tivessem trazido um pacote do nada e passassem a ser mais velozes do que nós nas curvas", afirmou, ressaltando ainda que os pneus passaram a ser um problema para o STR11.
"Além disso, diria que temos um desgaste muito grande de pneus no momento. Antes não era assim, mas agora não somos capazes de gerenciar a temperatura dos pneus traseiros durante a corrida. Essa dificuldade com a borracha é a principal questão que precisamos resolver agora - as temperaturas fogem ao nosso controle e não somos velozes nas curvas de alta", completou.
Reportagem adicional por Oleg Karpov
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