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Senna e Alonso atestam a importância dos engenheiros de pista

Recentemente, o brasileiro passou por um susto com o Kers: "estava estressadíssimo e a calma dele foi muito importante"

Stella com Alonso

“Precisamos parar o carro. Procure uma área de escape com bombeiros e pare o carro. Pare rapidamente. Pode ser um problema de Kers, então você precisa pular do carro. Não toque o chão e o carro ao mesmo tempo. Tenha cuidado, o carro não está seguro. Pule!” Foi o que Bruno Senna ouviu do engenheiro de pista Tom McCullough nas voltas final do GP de Cingapura.

Perguntado pelo TotalRace sobre como foi ouvir a ‘agradável’ mensagem, Senna salientou a importância do tom calmo adotado pelo britânico neste momento. “No final das contas, a calma do engenheiro é muito importante. Estava estressadíssimo com minhas costas queimando no carro e estava tentando me virar para andar sem cometer erros, mas o engenheiro sabia dos problemas e não se envolveu. Isso acabou ajudando bastante”.

Mesmo sabendo qual o procedimento em casos de falha no Kers, o brasileiro afirma que é bom receber as instruções. “Em relação ao Kers, quando tem problema, há o risco do carro ficar carregado com carga elétrica e você tem de tomar cuidado para não virar o terra porque o pneu é isolante. O piloto tem que saber dessas coisas, mas o engenheiro fala para você não esquecer. Eu sabia muito bem que, se tivesse problema com o Kers, tinha que pular do carro”.

Fernando Alonso, que trabalha na Ferrari com outro engenheiro de perfil calmo, Andrea Stella, concorda com Senna. Para o espanhol, seria muito difícil ativar todos os comandos necessários sem as instruções vindas do box. Ao contrário do que ocorria no início dos anos 2000, hoje a F-1 trabalha com a telemetria unidirecional, ou seja, apenas o piloto pode mudar o carro. A equipe só consegue ver os dados, não pode fazer nada do box.

“É importante porque hoje existem muitas configurações que temos de acertar no carro. São tantas coisas que fazer manualmente sem a ajuda do box, não seria muito fácil. Pode comprometer também um pouco a estratégia, porque temos de saber com antecipação o que os rivais estão fazendo para tomarmos nossa decisão”.

Mas nem todos têm um perfil tranquilizador como Stella ou McCullough. Leia mais sobre os engenheiros no .

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Fórmula 1
Fernando Alonso
Bruno Senna
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