Stroll: Nome da Aston Martin traz "pressão e expectativa" para projeto na F1
Para o dono da Racing Point, a mudança planejada para a identidade da Aston Martin em 2021 vem com pressão e expectativa
O envolvimento do bilionário Lawrence Stroll com a Aston Martin, anunciado em janeiro, reverberou na Fórmula 1, com sua equipe, a Racing Point, a caminho de se tornar uma equipe com o nome da montadora britânica já no ano que vem.
O envolvimento do bilionário com a montadora, que está com sérios problemas financeiros, foi formalizado apenas nessa semana.
A mudança do nome da Racing Point está no coração de sua estratégia futura de marketing, que ele apresentou para a montadora de carros esportivos britânica, e Stroll vê isso como uma oportunidade para sua equipe dar um passo adiante.
"O grupo de homens e mulheres em Silverstone são verdadeiros pilotos e sua determinação e espírito é uma das principais razões que eu investi na equipe de Fórmula 1", disse Stroll. "Após 30 anos, eles merecem a oportunidade de representar essa marca lendária. Continuaremos investindo na equipe para dar a todos os recursos necessários, e veremos os lucros esse ano, ainda como Racing Point".
"Com o nome da Aston, vem mais pressão e expectativa. Precisamos ser competitivos desde o início. Mas não tenho dúvidas de que a equipe em Silverstone vão corresponder ao desafio e fazer jus ao nome da Aston Martin".
"Uma marca com o calibre e história da Aston Martin precisa estar competindo no nível mais alto do esporte a motor. Eu acho que é a coisa mais excitante que aconteceu na F1 na história recente e é muito animador para os acionistas do esporte, e especialmente os fãs. Não consigo pensar em um nome melhor para uma equipe de F1".
"O holofote da F1 é incomparável, e isso ajudará na promoção da marca Aston Martin nos nossos mercados chave".
Stroll falou que a equipe teve que se ajustar às restrições impostas durante a pandemia do Covid-19.
"Eu não acho que exista uma área da vida ou dos negócios que não tenha sido afetada por essa pandemia devastadora e a comunidade do esporte a motor está se adaptando do melhor modo possível".
"Obviamente, como pilotos, estamos todos muito frustrados por não estarmos competindo, mas todos entendemos a necessidade maior que é essa luta global e então ficamos em casa. E a equipe também está ajudando o Projeto Pitlane para ajudar a acelerar a produção de respiradores".
"Nesse meio tempo, podemos contar com as videoconferências para manter nossos planos para 2020 e 2021 em sequência. Estou comprometido com a F1 e tenho uma visão a longo prazo. Essa é apenas uma pausa temporária na jornada".
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