Toro Rosso: Chassi 'mais complexo' para integração com motor Honda
Diretor técnico da equipe de Fórmula 1, Jody Egginton destaca trabalho com montadora japonesa para montar carro de 2019
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No fim de 2017, a repentina troca do motor Renault para o Honda fez com que a Toro Rosso de 2018 não fosse tão bem adaptada à nova unidade de potência. Nesta temporada, porém, a situação é diferente, segundo o diretor técnico Jody Egginton: “Nosso chassi é provavelmente o mais complexo que fizemos em termos de integração com a unidade motriz. É bem mais complexo que o anterior. Pudemos trabalhar com o fornecedor para otimizar tudo. E a Red Bull também”.
A Toro Rosso vai para a sua segunda temporada com a unidade motriz. Já a Red Bull recebe o equipamento da montadora japonesa pela primeira vez em 2019, ano em que também dividirá suspensão traseira e caixa de câmbio com sua equipe júnior. “A Honda está entregando um motor igual para as duas equipes. A Red Bull parece feliz e nós estamos felizes com o que recebemos”, disse Egginton.
O diretor técnico da Toro Rosso também destacou que o tempo de trabalho ao lado da Honda permitiu que a montagem do chassi fosse bem melhor: “É por começar o processo antes. Mesmo com um problema pequeno, se você pode pensar e resolver cedo, não será algo que você vai perceber no último minuto”.
“Com uma unidade de potência comprada, você tem o que te dão. Mas quando começa a trabalhar com um fornecedor próprio que te pergunta o que precisa, em vez de dizer como utilizar o que foi dado, é melhor. Em 2018, com a Honda, tivemos a possibilidade de fazer mudanças. Não muitas, porque o motor foi confirmado no fim de 2017. Mas, para 2019, pudemos trabalhar em algumas coisas com a Red Bull e a Honda”.
Egginton está otimista em relação aos benefícios de ter trabalhado com a Honda no último ano. A esperança é que a Toro Rosso possa ter um carro mais forte até do ponto de vista aerodinâmico: “Se você puder otimizar a refrigeração ao máximo, precisará de menos volume de ar, o que dá mais liberdade aos técnicos da aerodinâmica”.
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Daniil Kvyat, Toro Roso STR14
Photo by: Andy Hone / LAT Images
“Isso permite que você integre mais as coisas e dá liberdade para que o departamento aerodinâmico faça o que quer sem se preocupar com a refrigeração ou com acabamentos inadequados na aerodinâmica”.
O diretor também destaca a continuidade da parceria: “O segundo ano nos dá essa oportunidade. Estivemos muito alinhados com a Honda no ano passado e temos uma relação boa com eles, o que facilita a comunicação e garante que estejamos fazendo as coisas certas”.
“E com a Red Bull no mesmo barco, agora temos mais ímpeto no processo e fica mais fácil achar soluções. Então temos mais tempo para trabalhar a com a fornecedora da unidade de potência e antecipar discussões”.
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