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Toro Rosso diz que saber motor de 2017 é vantagem enorme

Para diretor técnico de equipe de Faenza, acordo já fechado com Renault para 2017 é uma vantagem significativa em termos de desenvolvimento do carro

Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR11
James Key, Scuderia Toro Rosso Technical Director in the press conference
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR11
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR11
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR11
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR11
Sette Camara, Scuderia Toro Rosso STR11
Sergio Sette Camara, Scuderia Toro Rosso STR11 Test Driver

Se no final de 2015 a Toro Rosso teve de correr contra o tempo para finalizar o projeto do carro deste ano devido à mudança tardia para os motores Ferrari, para 2017 a vida será mais tranquila, já que o time de Faenza já sabe que utilizará os motores Renault na próxima temporada - algo anunciado em maio deste ano.

Para James Key, diretor técnico da Toro Rosso, saber de antemão qual será a unidade de potência do time, especialmente após ter enfrentado o desafio de encaixar o motor Ferrari em um curto espaço de tempo, dá à equipe uma vantagem e aumenta as chances de fazer um bom trabalho em 2017.

"Isso é enorme, fica até difícil explicar a dimensão exata disso. Estamos muito felizes por saber desde já o motor que utilizaremos - pois foi uma situação bastante complicada a que vivemos com o carro deste ano", disse Key ao Motorsport.com.

"Estávamos muito atrasados quando recebemos os motores Ferrari. Não tínhamos nenhuma informação sobre o motor, que só chegou em dezembro. Fato é que você constrói um carro tendo como base as dimensões do motor e isso é ainda mais complicado hoje em dia. A eficiência do carro depende bastante da integração com a unidade de potência", revelou.

Key acrescentou ainda que a Toro Rosso tem feito progresso com o modelo de 2017, mas ressaltou que ainda é cedo para julgar em que nível a equipe deve estar no próximo ano devido ao novo regulamento que entrará em vigor.

"Parece-me que está tudo bem, estamos relativamente dentro do cronograma - embora isso possa mudar dependendo das situações que surgem no meio do caminho.Sei que muitos estão preocupados no momento com os carros de 2017. Então é bem difícil dizer onde estamos simplesmente porque não sabemos o que os demais estão fazendo em cima das regras", destacou.

"Uma das coisas mais difíceis é saber como fazer um carro eficiente quando há uma mudança de regra desta dimensão. Estamos tentando entender o que levará um carro a ser bom em 2017 e ver se alcançaremos nosso objetivo", completou.

Entrevista por Oleg Karpov

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Pablo Elizalde
Fórmula 1
RB
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