Toro Rosso quer um piloto japonês “cedo ou tarde”
Equipe admite que Fukuzumi e Makino, protegidos da Honda, são algumas opções, embora ambos ainda precisem garantir a superlicença
A Toro Rosso quer utilizar um piloto japonês na F1 “cedo ou tarde” como parte de sua aliança com a Honda.
A equipe júnior da Red Bull atualmente conta com Pierre Gasly e Brendon Hartley, sendo que ambos possuem longa relação com a empresa de bebidas energéticas.
Contudo, a Honda apoia seus próprios pilotos nas categorias de base, com Nirei Fukuzumi e Tadasuke Makino correndo atualmente na F2.
Fukuzumi terminou em terceiro na GP3 no ano passado e se tornou um membro da Re Bull, mesmo que não seja um integrante formal do programa de pilotos. Isso o torna a escolha lógica caso consiga garantir uma superlicença.
Questionado se Fukuzumi era uma opção para a próxima temporada, o chefe da Toro Rosso, Franz Tost, disse: “Claro, há a conexão com a Honda. E o que queremos é cedo ou tarde ter um piloto japonês.”
“Está em suas mãos. Ele deve mostrar boa performance, e então veremos.”
O resultado de Fukuzumi na GP3 lhe rendeu 15 pontos de superlicença, o que significa que o piloto de 21 anos precisa terminar entre os quatro melhores da F2 para cumprir os pré-requisitos para uma vaga na categoria.
Contudo, ele marcou apenas um ponto nas primeiras seis baterias da temporada e atualmente ocupa o 18º lugar no campeonato.
Ele está uma posição e três pontos atrás de Makino, com quem Fukuzumi colidiu na última corrida, na Espanha.
A opção de contar com um piloto da Honda na Toro Rosso fez parte das conversas iniciais da fabricante japonesa com a Red Bull sobre o fornecimento de motores para a equipe sênior em 2019.
O chefe da Honda, Masashi Yamamoto, disse ao Motorsport.com: “É muito importante para a Honda estar na F1 e no automobilismo, mais popular novamente no Japão.”
“Nesse sentido, é realmente importante ter um piloto na F1. Os pilotos da F2 estão lutando pelo campeonato, eles precisam ter a superlicença.”
“Com certeza, ter uma equipe a mais nos dá uma oportunidade melhor para colocar um piloto em outras equipes.”
Ter um protegido da Honda com acesso à superlicença ajudaria a Red Bull, que enfrenta um potencial dilema de pilotos.
O futuro de Daniel Ricciardo na equipe ainda é incerto, e, se Carlos Sainz se mantiver no empréstimo com a Renault, Pierre Gasly poderia ser promovido a parceiro de equipe de Max Verstappen.
Isso deixaria uma vaga em aberto na Toro Rosso, apesar de Hartley enfrentar uma temporada difícil na F1 depois de deixar o WEC na temporada passada, com o fim do programa da Porsche na classe LMP1.
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