Verstappen: Inconsistência dos comissários da F1 é como a de árbitros de futebol
Holandês diz que supervisionar Fórmula 1 é o mesmo que arbitrar no futebol, porque a interpretação sempre terá um papel fundamental na tomada de decisões

Max Verstappen esteve no centro de uma clara mudança na política da FIA nesta temporada, depois que sua agressiva ultrapassagem sobre Charles Leclerc para vencer o GP da Áustria sem punição.
Na corrida seguinte, na Grã-Bretanha, Verstappen e Leclerc voltaram disputar posição ferozmente que terminou sem penalização a nenhum dos pilotos, já que o corpo diretivo e seus comissários começaram a estabelecer novos precedentes nas regras para permitir corridas mais duras.
Verstappen disse ao Motorsport.com: "O problema é o mesmo no futebol, não é? Você tem árbitros diferentes e alguns dão um cartão amarelo mais facilmente que outros. É a mesma coisa."
"Claro, você sabe, há um livro de regras. Mas os comissários ainda têm um pouco a dizer sobre o que vão aplicar.”
"Quando você entra em uma partida da Liga dos Campeões ou da Premier League, o árbitro pode ser diferente.”
"Às vezes você pode fugir de uma situação recebendo um cartão amarelo e o outro árbitro dá um vermelho, e você fica tipo 'O que está acontecendo?'. Acho que é exatamente o mesmo na Fórmula 1."
A nova política de regras de corrida que começou a ser implementada este ano foi a pedido do novo diretor de corrida Michael Masi, que substituiu Charlie Whiting.
Masi também reintroduziu a bandeira em preto e branco como um aviso de 'cartão amarelo', mas isso foi usado apenas uma vez – quando Leclerc bloqueou Lewis Hamilton defensivamente da pista que ajudou o piloto da Ferrari a vencer o GP da Itália.
No entanto, no final da temporada, foram tomadas algumas decisões que pareciam conflitar com veredictos de incidentes semelhantes, particularmente aqueles que pareciam contrariar a decisão de Verstappen/Leclerc na Áustria.
No entanto, como não há um painel fixo de comissários na F1, a influência da interpretação pessoal ainda é significativa, e Verstappen disse que essa inconsistência é "boa".
"Isso também está bom", disse ele. "Quando você está do lado errado da penalidade, é sempre ruim, a menos que você realmente tenha feito algo ruim e possa aceitá-lo.”
"Mas quando é 50/50 e você recebe a penalidade, sempre questiona.”
"É muito difícil para eles [os comissários]. Quero dizer, eu estive na sala da Fórmula E em Marraquexe, como punição de 'serviço comunitário', e os vi aplicando penalidades."
"Não é fácil para eles. Eles também não querem aplicar punições. Às vezes, eles apenas precisam, da maneira como as regras são escritas."
"Talvez possamos analisar algumas das penalidades ou apenas escrevê-las de maneira diferente no livro de regras.”
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