Vettel cogita retorno à F1 e elogia Bortoleto, mas alerta: 'Precisa ser realista'
Tetracampeão esteve no Brasil em evento de inovação e tecnologia, falando sobre sustentabilidade e trabalho desenvolvido por novato brasileiro

Sebastian Vettel se prepara para dirigir o McLaren MP4/8 de Ayrton Senna
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Apesar de ter se aposentado da Fórmula 1 no fim de 2022, Sebastian Vettel continuou ligado a categoria. Ativista ambiental e de sustentabilidade, o alemão já promoveu ações de proteção às abelhas na Áustria e em Suzuka e, no GP de São Paulo do ano passado, liderou uma homenagem a Ayrton Senna que consistia em um capacete feito de materiais reciclados. No Brasil para a Rio Innovation Week, evento de tecnologia e inovação promovido pelo Estadão, o tetracampeão admitiu que tem conversado com nomes importantes sobre ações sustentáveis.
"Tenho conversado um pouco informalmente com Stefano (Domenicali), que é CEO da Fórmula 1, e tentando entender se há algumas coisas que possamos fazer juntos", revelou Vettel. "Fizemos os projetos em torno de Ayrton e sua morte, para lembrar dele e garantir que seja uma história tão poderosa, de tantas coisas boas, não apenas na pista, mas também fora dela, para que seja lembrada. Também ensinar a próxima geração de pilotos a lembrar que há mais em pilotar do que apenas ficar sentado no carro. Então, veremos. As conversas ainda estão em andamento, pode acontecer algo no futuro".
Em 2026, com a mudança de regulação, os carros de F1 utilizarão combustível 100% sustentável. Para Vettel, esse é "passo importante", mas a categoria pode ir ainda mais longe na questão ambiental: "A pegada (de carbono) dos carros é pequena quando se compara com a logística, as pessoas viajam de um lado para o outro. Há muita coisa sendo feita, mas mais pode ser feito. Ter os combustíveis sustentáveis é uma grande mudança, estou muito empolgado, mas não vai parar por aí, há muito mais a fazer".
Durante sua participação no evento, o alemão também comentou sobre a atual temporada da F1, especialmente sobre a atuação de jovens pilotos. Este ano, a categoria contou com o maior número de estreantes desde 2010: "Todos os novatos deste ano estão fazendo um bom trabalho até agora. Então, é emocionante assistir e é bom ver diferentes nomes. Os jovens vindo e fazendo um bom trabalho e incomodando alguns dos mais velhos", falou.
Especificamente sobre Gabriel Bortoleto, novato brasileiro na F1, Vettel o elogiou, mas relembrou que é importante continuar realista: "Ele precisa manter os pés no chão, mas está fazendo um bom trabalho. Acho que ele demorou um pouco para se adaptar, mas está ficando cada vez mais consistente, mais à vontade e familiarizado com a equipe. Obviamente, há muitas coisas diferentes na Fórmula 1 quando você começa, então dê tempo a ele".
"Acho que ele terá tempo e veremos que no ano que vem haverá grande mudança para a equipe, com um nome diferente, pessoas diferentes e expectativas diferentes, então veremos. Seria ótimo vê-lo como um piloto de ponta nos próximos anos, ele é muito promissor. Esperamos tê-lo por muitos anos no futuro", finalizou.
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