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Webber defende revisão na Indy para evitar que carros voem

“Os pilotos tentam linhas diferentes e quando você está fazendo isso a 250km/h, os carros voam e as pessoas vão se machucar”

Wheldon posa com a família após vitória nas 500 Milhas de Indianápolis

O piloto da Red Bull Mark Webber defendeu uma revisão nas regras da Indy para evitar acidentes como o que vitimou o inglês Dan Wheldon no último final de semana. O australiano acredita que o grande fator de perigo da categoria é a possibilidade dos carros saírem do chão após choques.

“A Indy pode aprender uma lição pesada desse acidente. O que os organizadores certamente têm de fazer é impedir que os carros percam o contato com o chão nesse tipo de situação”, afirmou em sua coluna na BBC, propondo que os pneus traseiros sejam cobertos.

“Eles não tinham para onde ir. A habilidade não conta nessa hora. Tem a ver com como o carro reage, para qual ângulo ele vai. Você se torna absolutamente um passageiro.”

Webber revelou que conheceu Wheldon quando ambos trabalhavam em uma escola de pilotagem, entre 1996 e 1997, e relembrou que o piloto foi um de seus primeiros amigos quando chegou na Inglaterra.

Próximo também de outros colegas da Indy, o australiano afirmou que ter três pilotos lado a lado em um oval, principalmente estreito, não é “corrida de verdade.”

“Os pilotos tentam fazer linhas diferentes – de cima para baixo da pista, digamos – e coisas podem acontecer. A certas velocidades, está tudo bem e ninguém se machuca, mas quando você está fazendo isso a 250km/h, os carros voam cinco ou seis metros e as pessoas vão se machucar.”

Webber lembrou que teve alguns acidentes duros, por duas vezes quando corrida pela Mercedes em Le Mans – “no segundo, cheguei a pensar por um momento que não sobreviveria” – e ano passado, no GP da Europa, quando foi catapultado após chocar-se com Heikki Kovalainen.

“Sei que há riscos. Valência poderia ter acabado mal, é completamente claro. Mas sinto que é mais seguro que na Indy, ou rally ou MotoGP. Isso me dá confiança para correr.”

“Quando você está na adolescência, até os 20 anos, não pensa sobre esse tipo de coisa. Mas, quando fica um pouco mais velho, você pensa mais sobre isso porque fica mais sábio. Sabemos que geralmente tudo vai correr bem, mesmo se batermos. Mas acho que não é assim para os caras nos EUA no momento.”

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