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Wolff acredita que F1 precisa testar corridas sprint, apesar de reconhecer que formato irá “criar polêmica”

Chefe da Mercedes é a favor da proposta de corridas discutida na última reunião da Comissão da F1

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, acredita que a introdução das corridas sprint na Fórmula 1 em 2021 é algo que a categoria "precisa fazer", apesar de reconhecer que irá "criar polêmica".

A F1 está atualmente estabelecendo detalhes para a realização de corridas sprint em três GPs na temporada de 2021, que poderão acontecer aos sábados e definirão o grid para a corrida de domingo.

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A proposta de realizar esse novo formato no Canadá, Itália e Brasil recebeu "amplo apoio" das equipes na última reunião da Comissão de F1, mas exige que mais particularidades sejam discutidas antes que uma decisão seja tomada no final deste mês.

Os pilotos até agora têm estado indiferentes aos planos, com muitas preocupações de que isso poderia desvalorizar o GP principal aos domingos.

Mas Toto Wolff sentiu que adicionar outra prova à programação do fim de semana poderia ser um sucesso para a F1, citando, como prova dos benefícios, a decisão da DTM de realizar corridas aos sábados e domingos desde 2014.

"As corridas sprint são um formato interessante na minha opinião e uma experiência que acredito que temos que fazer", disse Wolff ao Motorsport.com.

“Eu vi em outras categorias, como a DTM, que o público quase dobrou com uma corrida de sábado e domingo, e isso obviamente pode ser monetizado.”

"Não tenho a certeza de que iremos gostar do resultado, porque a classificação como a que temos hoje é uma classificação real e uma corrida de velocidade sempre acarreta o risco de danos que podem ser caros e um grande impacto no grid de domingo e na capacidade de desempenho.”

"Com certeza vai criar polêmica também, mas para tentar três corridas em 2021 na estrutura certa, vamos estar prontos para isso”, acredita.

A F1 havia originalmente considerado a realização de corridas sprint em algumas etapas em 2020 usando um formato de grid reversa.

Wolff enfatizou na época que a Mercedes não apoiaria um formato de "loteria" invertendo o grid para favorecer seus rivais, dizendo que isso ia contra o DNA da F1.

Apesar de agora ser a favor das corridas sprint, o chefe da Mercedes explicou que está de acordo apenas porque o grid para o evento de sábado ainda seria determinado por uma sessão de classificação regular, evitando quaisquer resultados artificiais.

"Os grids reversos não têm lugar em nenhum esporte baseado em medir e competir no sentido real", disse Wolff.

“Somos entretenimento, mas no momento em que entrarmos no show e em Hollywood, você perderá muita credibilidade como esporte em geral.”

"Nem toda decisão que aumenta o fator de entretenimento é certa para a F1. Ela sempre precisa ser equilibrada entre o DNA do esporte, o melhor homem e a máquina, e o que os fãs gostariam de ver”, concluiu.

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