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Wolff: aprender a lidar com problemas é chave para crescimento de Russell

Chefe da Mercedes afirmou que GP de Sakhir confirmou que "julgamento" sobre qualidades de Russell é correto

George Russell, Mercedes F1 W11

George Russell é um candidato a uma das vagas da Mercedes na Fórmula 1, com suas chances crescendo consideravelmente após a boa apresentação no GP de Sakhir do ano passado, substituindo Lewis Hamilton. E para Toto Wolff, chefe da equipe alemã, um ponto-chave para a evolução do britânico no esporte não está em sua velocidade, e sim na habilidade em resolver problemas.

Enquanto muitos acreditam que Russell fez mais do que o suficiente para justificar uma transferência imediata para a Mercedes, Wolff lida o caso com mais cautela, defendendo que mais um ano na Williams será importante para o piloto.

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Em particular, Wolff acredita que é essencial que Russell resolva o problema que teve em Ímola, quando bateu atrás do safety car, antes de enfrentar a pressão de andar com um carro de ponta.

Falando com o Motorsport.com, Wolff disse: "Vencer campeonatos de Fórmula 1 é sobre cometer o menor número de erros possível. E isso vem com experiência. A Mercedes espera esses níveis de performance. E é por isso que é melhor dar tempo aos jovens pilotos".

"Porque, por mais exuberante que ele possa ser visto após a performance que vimos [no GP do Sakhir], ao mesmo tempo, jovens pilotos serão criticados, e criticados rapidamente quando cometem erros em um ambiente de alta pressão como é em uma equipe de ponta".

"É por isso que experiências como a que ele teve em Ímola, e o aprendizado que se tira disso, são muito importantes para formar um piloto que pode ter um alto nível de performance".

Enquanto Wolff acredita que Russell tem espaço para crescer, ele deixou claro que tem total fé no talento do britânico, algo que foi confirmado com sua rápida passagem pela Mercedes.

"Acreditamos em George, porque há poucos pilotos por aí que venceram campeonatos de base enquanto eram novatos, especialmente categorias competitivas como a GP3 e a F2".

"Para nós [tê-lo como substituto de Hamilton] foi a possibilidade de confirmarmos o que pensávamos de George. Foi uma infeliz oportunidade que surgiu com o afastamento de Lewis. Gostaria que isso tivesse acontecido de outro modo, mas nos deu um conjunto de dados para analisar. E, de certo modo, foi uma confirmação de que nosso julgamento sobre ele é correto".

"Isso será também uma vantagem para ele e a Williams. Ele volta para sua equipe com um grande aprendizado, mais conhecimento. E é por isso que isso foi vantajoso para ele e a Williams".

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