Wolff diz que se sentiu "como zumbi" após morte de Lauda
Chefe da Mercedes disse que se sentiu um "zumbi" após morte de presidente não-executivo da equipe
Homenagens a Niki Lauda surgiram desde a notícia de sua morte na segunda-feira à noite, e a Mercedes está exibindo referências especiais em seus carros no GP de Mônaco para lembrar do austríaco.
O chefe da equipe, Toto Wolff, falando antes do primeiro treino, disse que ainda achava "muito difícil" falar sobre o assunto.
"Minhas emoções estão muito avassaladoras", disse Wolff. "As últimas 48 horas foram terríveis, eu me sinto como um zumbi. Continuo olhando as fotos e me vejo com lágrimas nos olhos a cada meia hora, porque ele não está mais lá.”
"É apenas uma enorme nuvem negra, e alguém que fará falta neste time e na F1. Sinto que perdemos o coração e a alma da F1."
Lauda fez um transplante de pulmão no ano passado e um período prolongado no hospital, antes de adoecer novamente no início deste ano.
Wolff foi casado com a prima de Lauda e eles começaram a viajar juntos para as corridas quando o dirigente estava na Williams, antes de se tornarem colegas na Mercedes, em 2013.
"Sabíamos que ele não estava bem", disse Wolff. "Foi provavelmente uma questão de dias. Recebi uma mensagem de texto de sua esposa na noite de segunda-feira. Eu estava em Paris.”
"Desde então, eu não sou eu mesmo. Parece surreal estar em um paddock da F1 sem Niki vivo.”
Lauda não retornou ao à F1 após o transplante, mas acompanhou as corridas do hospital e de casa.
Wolff finalmente falou com ele ao telefone após o GP do Azerbaijão deste ano para tentar "o máximo possível trazer normalidade à sua vida."
Ele disse que a mensagem de Lauda era "apenas continue, nada ficará melhor" depois que a Mercedes conseguiu outra dobradinha.
O líder do campeonato, Lewis Hamilton, foi dispensado dos deveres da mídia na quarta-feira, após a morte de Lauda.
Hamilton foi criticado por isso, mas Wolff, que também estava programado para falar na quarta-feira, suspeitou que seu piloto estava "com um estado de espírito semelhante" a ele e ficou grato à Mercedes e à FIA “porque era muito difícil comentar a perda de um amigo querido 48 horas depois."
"Nós dois recebemos a mensagem ao mesmo tempo e conversamos um com o outro logo depois, e nos últimos dias", acrescentou Wolff. "Todo mundo terá seu próprio jeito de lamentar e sentir a tristeza.”
Wolff pediu respeito e disse "que é impossível comentar a triste situação" durante a semana da corrida, o que levou a decisão não participar da coletiva de imprensa.
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