Wolff repete ameaça a Hamilton e Rosberg por fim de tensão

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, reiterou que a equipe não irá tolerar tensões entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg se eles criarem problemas que não possam ser controlados na temporada 2016 da Fórmula 1.

Na última semana, Wolff já havia dito em uma entrevista exclusiva com o Motorsport.com que a equipe deve reconsiderar a dupla de pilotos se sentir que o relacionamento entre os dois interferir no ambiente.

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Apesar de Hamilton insistir que a tensão foi normal e que não há problemas, Wolff acredita que a situação precisa ser acompanhada com carinho.

“É importante manter o espírito do time e há uma porção de pessoas competitivas”, disse nos bastidores do Prêmio Autosport. “A competição entre Nico e Lewis fica muito agressiva e muito competitiva de vez em quando, e isso é inexplicável porque eles estão disputando com um carro que é capaz de vencer o campeonato”, completou.

“O cara no outro carro pode não ser seu amigo. Mas nós precisamos ter cuidado para que isso não afete os dois lados da garagem. Nós vimos equipes no passado em que a competição criada não foi boa para a dinâmica, e isso é o que eu estou tentando enfatizar. Terei um olhar cuidadoso a isso”, disse.

Wollf disse que casos já ocorridos na história da Fórmula 1 de briga entre companheiros faz ele ficar atento ao que acontece com Hamilton e Rosberg. Entretanto, ele disse que o fato de seus pilotos terem crescidos juntos faz ele ficar otimista com a chance de controlar este ímpeto.

“A sorte nesta situação é que eles se conhecem há um longo tempo e às vezes nós tendemos a supervalorizar a animosidade. Eles se conhecem desde os oito anos, eles terão as férias e eu penso que é uma boa situação para encararmos. Mas se começar a machucar a equipe, isso significará que não podemos manter a dupla por um longo tempo”, concluiu.

Apesar das palavras duras de Wollf, a saída de um dos dois pilotos não será simples. Lewis Hamilton tem contrato com a Mercedes até 2018, enquanto Rosberg renovou em 2014 sem revelar o tempo. Mas estima-se que o acordo valha até 2017.