Temporada vai, temporada vem, mas Mercedes e Red Bull seguem no centro das polêmicas. A mais nova controvérsia envolvendo as duas equipes é em relação ao teto de gastos quebrado pelo time de Milton Keynes em 2022. De acordo com a imprensa britânica, Toto Wolff teve acesso a documentos confidenciais em relação ao ocorrido na temporada passada da Fórmula 1.

A revista britânica Business F1 traz a informação de que, quando a infração da Red Bull veio à tona durante o GP de Singapura do ano passado, todos os chefes de equipe receberam um documento igual, menos Wolff, que obteve um arquivo que explicava palavra por palavra o que tinha acontecido. E isso teria acontecido com a ajuda da ex-secretária geral interina da FIA e ex-Mercedes, Shaila-Ann Rao.

Ann Rao assumiu o cargo logo após deixar o time de Brackley, substituindo Peter Bayer - atual dono da AlphaTauri - e ficou até o fim de 2022. A ex-secretária esteve envolvida em rumores de favorecimento à Wolff, no ano passado, quando a Mercedes foi a primeira a chegar com o carro já com a nova diretiva técnica aplicada, o que levantou suspeitas pois não havia tempo hábil entre um fim de semana e outro para que essa mudança fosse feita.

Contudo, a relação de Rao e Wolff não é mais o que preocupa as outras equipes: a chegada de Susie Wolff como chefe da F1 Academy é o novo ponto de apreensão, uma vez que há o temor da esposa do austríaco compartilhar informações que eles não terão acesso.

Um antigo chefe de equipe, que não trabalha mais no paddock, expressou sua opinião sobre a entrada de Susie dentro da Liberty Media. 

"Imaginem se Geri Horner ou Raquel Stroll assumam cargos na Fórmula 2 ou tenha um posto de alta responsabilidade na Liberty Media? Seria um conflito de interesses ridículo que não se poderia tolerar. O trabalho da Susie Wolff na F1 Academy é mais do mesmo. Isso é uma bomba que está prestes a explodir, inclusive maior do que foi em Singapura no ano passado", comentou de forma anônima.

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