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Wolff: Vitórias após poles da Ferrari "são grande recompensa"

Após poles da Ferrari nos últimos seis GPs, chefe da Mercedes diz que mistura de grandes atuações e boas estratégias levaram aos triunfos

Valtteri Bottas, Mercedes AMG W10, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF90

O chefe de equipe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff, disse que as recentes vitórias de Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, são uma “grande recompensa” por conta da “surra” que a Ferrari está dando nos treinos classificatórios.

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A Ferrari fez a pole em todas as corridas desde o fim das férias de verão, enquanto a última vez que a Mercedes largou na primeira posição foi no GP da Alemanha, em julho. Mesmo assim, o time alemão saiu vitorioso das últimas três corridas.

Wolff disse: “Em ritmo puro, a Ferrari tem o conjunto mais rápido no momento. Mas nem tudo está se encaixando para eles nos domingos. Nós gostamos disso. Estamos famintos para continuar com o que temos feito. Talvez essas surras ocasionais nas classificações nos ajudem a melhorar”.

Perguntado pelo Motorsport.com se essas “derrotas” fazem as vitórias serem ainda mais doces para a Mercedes, Wolff respondeu: “Sim, eu acho que é uma grande recompensa para a equipe ainda ser capaz de fazer tudo funcionar como time e em termos de performance, o que nos coloca em uma posição em que somos capazes de triunfar nos domingos, quando mais importa”.

“Grandes pilotos e boas estratégias: misturamos isso e tivemos três vitórias. Mas npos claramente estamos perdendo algo no ritmo nos sábados.

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Hexacampeã de construtores

Inalcançável entre os construtores neste ano, a Mercedes levantou seu sexto título consecutivo nesta temporada, igualando feito da Ferrari entre 1999 e 2004. Mas você conhece todas as equipes campeãs da F1? Sabe quem está no olimpo entre os times da elite do automobilismo?

Na galeria especial abaixo, o Motorsport.com traz todos os detalhes para você: veja quantos títulos tem cada escuderia, quando eles foram conquistados e a partir de qual temporada o Mundial de Construtores é disputado.

O primeiro Mundial de Construtores foi disputado em 1958. A equipe vencedora foi a britânica Vanwall, que levantou o caneco no GP da Itália. Mike Hawthorn foi o campeão com a Ferrari.
Em 1959, outra equipe britânica foi campeã: a Cooper. O título também chegou  na Itália, onde Stirling Moss venceu (foto) e o campeão Jack Brabham completou o pódio.
Em 1960, a Cooper conquistou seu segundo e último título, inaugurando a galeria de multicampeões entre os construtores da F1. O caneco chegou no GP da Grã-Bretanha, vencido pelo campeão Brabham.
Em 1961, foi a vez da Ferrari chegar à glória. O caneco veio com a dobradinha liderada por Wolfgang von Trips na Grã-Bretanha. Na Itália, Phil Hill (foto) conquistou seu título.
No GP da África do Sul de 1962, Graham Hill venceu e conquistou seu primeiro título mundial, além de dar à britânica BRM seu único triunfo entre os construtores.
Em 1963, no GP da Itália, Jim Clark venceu, conquistou seu primeiro título e também deu à Lotus, mais uma equipe britânica, a  primeira glória entre os contrutores.
No GP do México de 1964, John Surtees chegou em segundo, à frente do companheiro Lorenzo Bandini, e conquistou seu único título mundial. Foi também o segundo triunfo da Ferrari entre os construtores.
Em 1965, no GP da Alemanha, Clark venceu para conquistar seu segundo e último título. Foi também a segunda glória da Lotus entre as equipes.
No GP da Itália de 1966, Brabham conquistou seu terceiro e último título. Na etapa seguinte, nos Estados Unidos, foi a vez de sua equipe, que só podia se chamar Brabham, levantar o caneco entre as escuderias. Apesar de o piloto ter nascido na Austrália, o time tinha bandeira britânica.
Em 1967, a Brabham seria bicampeã de construtores com a dobradinha liderada pelo seu fundador no Canadá. Depois, Denny Hulme garantiria o título entre os pilotos.
No GP do México de 1968, Graham Hill venceu e conquistou seu segundo e último título. Nesta etapa, a Lotus triunfou pela terceira vez entre os times da F1.
Em 1969, Jackie Stewart venceu o GP da Itália para sagrar-se campeão pela primeira vez. Foi também o primeiro e único título da francesa Matra entre as equipes.
A triste temporada de 1970 teve a Lotus como campeã de construtores pela quarta vez. O título veio nos Estados Unidos, com vitória de Emerson Fittipaldi, já dando protagonismo ao Brasil na F1.
O triunfo do 'Rato' também garantiu a Jochen Rindt seu título. O austríaco morrera etapas antes, na Itália, e até hoje é o único campeão póstumo da história da F1.
O GP da Itália de 1971 marcou outro título inédito entre as equipes. François Cevert completou o pódio em Monza e deu à britânica Tyrrell seu único mundial de construtores. Na etapa anterior, na Áustria, Stewart conquistara seu bi.
A Itália voltou a ser palco da decisão entre as escuderias em 1972, com o quinto triunfo da Lotus. Desta vez, Fittipaldi pôde comemorar sem restrições, até porque venceu para levantar seu primeiro título em Monza. Grande feito para o Brasil.
Em 1973, foi a vez do GP dos Estados Unidos coroar a campeã de construtores. Novamente a Lotus, pela sexta vez. Ronnie Peterson venceu a etapa, mas o campeão da temporada foi Stewart, que conquistou seu terceiro e último título a bordo da Tyrrell.
O solo norte-americano voltou a ser palco de decisões em 1974. Fittipaldi levantou seu segundo e último caneco e a britânica McLaren foi campeã de construtores ineditamente.
No GP da Itália de 1975, glória italiana. Clay Regazzoni venceu e Niki Lauda completou o pódio em Monza, conquistando seu primeiro título e dando à Ferrari seu terceiro entre os construtores.
A Scuderia voltou a ser campeã em 1976. Nos Estados Unidos, Lauda subiu ao pódio e deu ao time de Maranello seu quarto título. Na etapa seguinte, no Japão, o então campeão, que já sofrera o fatídico na Alemanha, abandonou na chuva de Fuji e James Hunt aproveitou para conquistar seu título.
Na temporada seguinte, em 1977, a Ferrari conquistou seu terceiro título consecutivo e chegou ao total de cinco.  E foi em casa, com o segundo lugar de Lauda em Monza. Na etapa seguinte, nos Estados Unidos, ele se tornaria bicampeão.
Em 1978, na Holanda, Mario Andretti superou Peterson em dobradinha da Lotus, consagrando o sétimo título da equipe. Na etapa seguinte, na Itália, Andretti conquistou seu título.
A Itália, mais uma vez, foi o grande palco de 1979. Jody Scheckter superou Gilles Villeneuve em dobradinha da Ferrari e deu à escuderia seu sexto título, novamente em casa.
Na temporada seguinte, em 1980, Alan Jones venceu no Canadá para conquistar seu título. Na etapa anterior, novamente na Itália, ocorreu um triunfo inédito entre os construtores, com a primeira glória da britânica Williams.
No GP do Canadá de 1981, a Williams emendou seu bi logo de cara. Carlos Reutemann superou Jones no campeonato, mas o campeão veio da Brabham e do Brasil: Nelson Piquet.
A temporada 1982 foi marcada pela triste morte de uma estrela. Villeneuve sofreu grave acidente na Bélgica, em Zolder, e não resistiu. Ao menos, a Ferrari voltou a vencer entre os construtores, pela sétima vez, sacramentando o título na última etapa, em Las Vegas. O campeão foi Keke Rosberg, de Williams.
Em 1983, na África do Sul, Piquet completou o pódio para conquistar seu segundo título pela Brabham. A campeã de construtores, porém, foi a Ferrari, que ultrapassou a Lotus e chegou a oito triunfos.
O campeonato de 1984 teve o segundo título da McLaren, campeã após dobradinha liderada por Alain Prost na Holanda. Entretanto, quem faturou entre os pilotos foi seu companheiro Lauda.
Na temporada seguinte, porém, Prost foi o campeão. E a McLaren conquistou seu tri no GP da Austrália de 1985.
No GP de Portugal de 1986, Nigel Mansell venceu e Piquet completou o pódio para dar à Williams seu terceiro título de construtores. O campeão foi Prost. Ayrton Senna era da Lotus.
A Williams voltaria a ser campeão em 1987, com vitória de Mansell na Espanha. Entretanto, quem ficou com o título foi Piquet, que levantou seu último campeonato na F1.
Mas o Brasil voltaria a ser campeão em 1988, por intermédio de Senna. Ele conquistou seu primeiro título no Japão. Antes, porém, bateu Prost em dobradinha na Bélgica para dar à McLaren seu quarto título.
Era o início de uma dinastia da equipe britânica, tanto entre os construtores como entre os pilotos. Em 1989, Prost conquistou o tri após a polêmica batida com Senna no Japão. Antes, porém, o título entre as escuderias foi decidido em favor do time de Woking com a vitória do francês na Itália.
Em 1990, Prost já estava na Ferrari, mas as 'tretas' com Senna continuaram. O brasileiro se vingaria do acidente de 89 e deu o troco também no Japão. Bi do paulistano e hexa da McLaren.
O GP da Austrália de 1991 marcou o sétimo título da McLaren. Senna conquistou seu terceiro e último título na etapa anterior, novamente no Japão.
A Williams pôs fim à dinastia da McLaren vencendo o mundial de construtores em 1992, com o pódio duplo de Mansell e Riccardo Patrese no GP da Bélgica, que marcou a primeira vitória de Michael Schumacher na F1. Mansell foi o campeão.
Na temporada seguinte, em 1993, Mansell foi trocado por Prost, que venceu seu tetra. Damon Hill substituiu Patrese e venceu na Bélgica, dando o sexto título à Williams.
No triste campeonato de 1994, marcado pela morte de Senna em Ímola, a Williams honrou o legado do brasileiro e foi campeã entre os construtores pela sétima vez. O caneco veio no GP da Austrália, que teve Mansell vencendo no carro de Senna em seu último triunfo na F1. Schumi foi campeão.
Em 1995, ano do segundo título de Schumacher, a Benetton finalmente levou a taça dos construtores. A glória veio com a vitória de Schumi e o terceiro lugar de Johnny Herbert no Japão.
No GP da Hungria de 1996, Jacques Villeneuve bateu Hill em dobradinha da Williams e deu à equipe seu oitavo título. Hill acabou sendo o campeão naquele ano.
No campeonato de 1997, Heinz-Harald Frentzen chegou em segundo no Japão e deu à Williams seu nono e último título de construtores. Villeneuve foi o campeão.
Em 1998, também no Japão, Mika Hakkinen liderou dobradinha da McLaren no pódio para dar à equipe seu oitavo e último título de construtores. O finlandês conquistou seu primeiro campeonato naquele ano.
Hakkinen voltaria a ser campeão em 1999, mas a Ferrari faturou entre as equipes com o pódio duplo no Japão.
Em 2000, Schumacher pôs fim à sequência de Hakkinen e conquistou o primeiro de seus cinco títulos com a Ferrari, que foi bi consecutiva entre os construtores, chegando ao seu décimo título com o pódio duplo na Malásia.
No GP da Hungria de 2001, Schumi superou Rubens Barrichello em outra dobradinha, conquistou seu tetra pessoal e ainda deu à Ferrari seu 11º título.
Na temporada 2002, o título da Ferrari veio após dobradinha liderada por Rubinho no GP da Hungria.
O Japão voltou a ser palco de títulos em 2003, quando Rubinho venceu, Schumi foi hexa e a Ferrari campeã.
No último título daquela arrasadora sequência de seis consecutivos da Ferrari, a glória veio após dobradinha liderada por Schumi na Hungria em 2004. O alemão conquistou seu sétimo e último título naquele ano.
A sequência vermelha foi quebrada pela francesa Renault em 2005. Fernando Alonso conquistou seu primeiro título no Brasil e venceu na China para sacramentar entre as equipes.
O bi de Alonso e da Renault veio em 2006, ano do último título para ambos. As glórias vieram no GP do Brasil, vencido por Felipe Massa, já na Ferrari.
Em 2007, a escuderia voltou a triunfar e conquistou seu 15º título de construtores com a vitória de Kimi Raikkonen na Bélgica. Vale lembrar que a McLaren foi excluída da disputa deste ano em função de um escândalo de espionagem. O Homem de Gelo superaria a dupla Alonso e Lewis Hamilton por um ponto para conquistar seu título no GP do Brasil.
Interlagos também foi palco do 16º e último título da Ferrari até então. Massa venceu, mas Hamilton conseguiu garantir o título com a McLaren na última curva daquela fatídica corrida.
A temporada 2009 viu um dos maiores contos de fadas da história da F1. Dos 'restos' da Honda, surgiu a fulminante Brawn, que sacramentou o título de construtores no Brasil em seu único campeonato disputado. Barrichello terminou o ano em terceiro e Jenson Button faturou seu único caneco.
Vice no ano anterior, Sebastian Vettel superou Alonso e se tornou o mais jovem campeão da história da F1 em 2010, também no GP do Brasil. Foi o primeiro dos quatro títulos do alemão e da austríaca Red Bull, para azar de Alonso.
Em 2011, Vettel venceu na Coreia do Sul para dar o bi à RBR.
Nos Estados Unidos, em 2012, Vettel chegou em segundo e a Red Bull foi tricampeã.
A temporada 2013 marcou o fim da dinastia Red Bull e Vettel, que venceram seus últimos títulos dos quatro consecutivos na Índia.
O atual domínio da Mercedes na F1 começou em 2014, com o início da era híbrida. Hamilton liderou a dobradinha na Rússia e deu à escuderia alemã seu primeiro título antes de se tornar bicampeão.
O roteiro se repetiu em 2015, com nova vitória de Hamilton e o bi da Mercedes na Rússia. O britânico conquistou seu terceiro título naquele ano.
Em 2016, no Japão, que levou a melhor foi Nico Rosberg, que venceu na etapa que deu o tri à equipe. O alemão conquistaria seu único título naquela temporada e se aposentaria logo na sequência.
Os Estados Unidos foram o palco do tetra da Mercedes em 2017, em que Hamilton conquistou seu tetra.
No ano passado, o título da Mercedes veio no Brasil, logo após o penta de Hamilton.
No atual campeonato, o hexa veio com a vitória de Valtteri Bottas no GP da Rússia. Entre os pilotos, ainda não há definição, mas Hamilton folga na liderança.
Com o hexa, a Mercedes fica atrás de Lotus (7), McLaren (8), Williams (9) e Ferrari (16) entre os construtores.
A Red Bull vem na sequência, com quatro. Depois, Cooper, Brabham e Renault, com dois cada. Vanwall, BRM, Matra, Tyrrell, Benetton e Brawn têm um título.
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