Drugovich ficou surpreso pelo domínio na conquista do título da F2
Brasileiro disse que decisão de retorno à MP Motorsport após um 2021 decepcionante com a UNI-Virtuosi foi "a melhor que já tomou"
Felipe Drugovich viveu um 2022 dos sonhos. De volta à MP Motorsport após um 2021 decepcionante na UNI-Virtuosi, o brasileiro teve um ano dominante, conquistando 265 pontos, cinco vitórias e 11 pódios para terminar com o título da Fórmula 2 de forma antecipada e 101 pontos à frente do vice, algo que surpreendeu o piloto.
Falando na Cerimônia de Premiação da FIA em Bolonha, Drugovich disse que foi uma "temporada maravilhosa", que lhe "abriu muitas portas".
Dois dias após garantir o título da F2 em Monza, com uma etapa de antecedência, Drugovich foi anunciado como o piloto reserva da Aston Martin para a temporada 2023 da Fórmula 1, além de ser o primeiro membro do Programa de Desenvolvimento.
"Foi uma temporada maravilhosa, é difícil de descrever com palavras. Acho que conseguimos fazer tudo acontecer. O objetivo principal para mim era vencer, mas eu também queria ser consistente, e consegui fazer isso, então estou muito feliz com o resultado".
"Isso me abriu muitas portas para o futuro".
Felipe Drugovich, MP Motorsport
Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images
Questionado se havia ficado surpreso com o nível de domínio apresentado a caminho do título, Drugovich disse: "Sim, diria que sim".
"No começo da temporada, eu estava bem. Aí no meio da temporada, tivemos uma pequena queda e perdemos pontos em relação aos competidores. Mas aí conseguimos nos recuperar no fim, então estou muito feliz com isso e, sim, surpreso com a performance".
Drugovich ajudou a MP a conquistar seus primeiros títulos na F2, com o time holandês também levando a melhor entre as equipes com o auxílio do companheiro Clement Novalak.
O brasileiro já havia corrido pela MP em 2020, seu primeiro ano na F2, terminando em nono no campeonato antes de ir para a UNI-Virtuosi em 2021. Mas após um ano decepcionante, Drugovich voltou à MP em 2022, ajudando na conquista do maior título da equipe até aqui.
"Acho que após meu segundo ano na F2, eu não pensava em fazer um terceiro, mas recebi uma ligação da equipe no fim de dezembro ou algo assim, quando as coisas são decididas. Eles me perguntaram se eu queria correr com eles e eu considerei, porque a MP não havia vencido nada antes deste ano, então foi algo como um 'então veremos'".
"Mas, no fim, eu disse sim porque eles me ajudaram muito de vários modos, financeiramente também, que era o mais importante, e eu consegui cumprir o objetivo. Então foi a melhor decisão que já tomei".
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