Abarth, Dodge e Hyundai são especuladas como parceiras da Penske na F-E, diz site
Problemas entre a equipe e a DS Automobiles gerou rumores sobre possíveis montadoras parceiras substitutas para atualização Gen4, na temporada 2026-27
Foto de: Dom Romney / Motorsport Images
A parceria entre DS Automobiles, divisão da Citroen, e a Penske na Fórmula E parece estar chegando ao fim, segundo o site The Race. Na temporada 2026-27, quando os carros se atualizarão para o Gen4, foram especulados a vinda de Dodge ou Abarth, marcas do grupo Stellantis, junto da equipe da Penske. Outro rumor é a vinda da Hyundai, que tem um trabalho sólido no WRC.
Apesar dos rumores de mudanças e questões internas, a DS Penske se mantém como está até a temporada 2025-26, antes da atualização. Mas a permanência para as temporadas com os carros Gen4 parece improvável.
Entre as marcas Stellantis, Dodge seria a mais provável, devido a um possível conflito entre Abarth, que faz parte da FIAT, com a Maserati, que é outra marca italiana do grupo automotivo.
Já a Dodge, por ser americana e uma tradicional marca de carros que fez parte de campeonatos de automobilismo, como a NASCAR, teria uma melhor posição. Além disso, a Dodge anunciou o seu primeiro passo no mercado de carros elétricos, com o Dodge Charger Daytona.
Fora da Stellantis, a montadora sul-coreana Hyundai, que tem forte presença no WRC, também é especulada, mesmo com o projeto de Hipercarro para Endurance, mas que poderia ser mantido em conjunto com programa da F-E.
A permanência ou não da DS ainda é uma questão de 'se', com preocupações sobre o retorno financeiro da categoria, relata o diretor da Eugenio Franzetti. Ele afirmou que qualquer decisão sobre permanência na F-E seria tomada no fim da temporada 2023-24.
"Nós estamos trabalhando nisso e todos estão fazendo todas as simulações em termos de custo e retorno de investimento, que é muito, muito importante", disse Franzetti. “Estamos tentando analisar todos os cenários possíveis e isso é uma boa notícia porque estamos trabalhando nisso”.
O diretor da DS ainda cobrou mais informações à categoria em relação aos custos: “É importante também que a Fórmula E nos dê todas as informações sobre o valor do retorno do investimento, o valor da visibilidade”.
“Porque o automobilismo é uma ferramenta de marketing. E então, em termos de ferramenta de marketing, que é o valor da visibilidade que o campeonato tem hoje e o valor da visibilidade que o campeonato terá amanhã, porque isso é parte da análise que temos que fazer”, conclui.
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