Cada vez mais técnico, Di Grassi é atração na abertura da F-E em São Paulo
Depois de lançar o inovador e veloz projeto DGR, brasileiro se dedica aos testes da nova geração do Fórmula E, o GEN4
Lucas Di Grassi (Lola Cars)
Lucas Di Grassi é cada vez mais uma referência sobre tecnologia dentro e fora do universo do esporte a motor e da mobilidade. Há duas semanas o brasileiro apresentou o DGR, projeto desenvolvido por ele com apoio da icônica fabricante Lola Cars, cujo objetivo é colocar em um mesmo carro de corrida a tecnologia disponível e mais avançada para um veículo de competição. O projeto chama a atenção pela racionalidade na aplicação de tecnologia e também pela visão do brasileiro. O resultado é um carro que nas simulações foi 4,3 segundos mais veloz e dez vezes mais eficiente do que os F-1 em Mônaco.
Mudança de geração
Di Grassi será atração no ePrix de São Paulo, primeira etapa da temporada 2025/2026 do Campeonato Mundial de Fórmula E. A temporada que se inicia neste sábado será a última disputada pelo GEN3, terceira geração dos carros elétricos da Fórmula E. A partir de 2027, a GEN4 entrará na pista, trazendo avanços que farão os monopostos do Mundial obterem voltas que os colocará entre os também velozes F-2 e F-1.
“Vamos desenvolver a nova geração em paralelo com a disputa da temporada 2025/2026. Será bastante trabalho para todas as equipes, mas o resultado será muito bom, com carros desenvolvendo mais de 800cv e muita downforce, tornando-se muito velozes e eficientes”, explicou Di Grassi. Com o novo carro, a categoria espera manter o nível de competitividade atingido pelo modelo atual: “Nos testes que fizemos em Valência (Espanha), usando ainda o GEN3, tivemos os 20 carros separados por apenas oito décimos de segundo. É um índice espetacular”, observou o piloto brasileiro.
A corrida em São Paulo
Uma das batalhas vencidas por Di Grassi, que lutou para trazer o Mundial ao Brasil, a etapa deste final de semana será a quarta corrida disputada no circuito de rua paulistano desde a estreia, em 2023. Com 2.933 metros de extensão e onze curvas, o traçado é um dos mais rápidos do calendário do Mundial e costuma oferecer grandes disputas do começo ao final da corrida. “Para o piloto e a equipe, ele combina velocidade e muitas oportunidades de ultrapassagem com o desafio de gerenciar a energia e a temperatura da bateria. Nossas corridas aqui sempre acontecem sob forte calor”, destaca.
Por ser um traçado de rua, o circuito apresenta ondulações que, combinadas com a alta velocidade e as fortes frenagens, exigem cuidado extremo dos pilotos. “Pistas de rua são sempre mais perigosas do que autódromos. Aqui, as ultrapassagens costumam acontecer nas curvas 1, 4 e 7. Mas as longas retas também são pontos importantes. Como regra, temos sempre corridas muito disputadas, certamente estão entre as mais emocionantes do ano”, pontua Di Grassi.
Na temporada 2025/206, ele terá novamente como seu parceiro o jovem barbadiano Zane Maloney. As atividades da Fórmula E em São Paulo começam com um treino livre nesta sexta-feira, a partir das 16h30. No sábado, os pilotos farão mais um treino, às 7h30, seguido pela sessão que definirá o grid, a partir das 9h40, com a corrida largando para 30 voltas às 14h05.
Max MATADOR, Norris na VANTAGEM e Piastri SEM NADA A PERDER: Tudo da DECISÃO da F1! Com FELIPE MOTTA
Ouça versão áudio do Podcast
ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:
Faça parte do nosso canal no WhatsApp: clique aqui e se junte a nós no aplicativo!
Compartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.