Da F1 ao eP no Brasil: líder da Fórmula E, Wehrlein reflete sobre carreira
Alemão relembrou corridas de 2016 e 2017 em Interlagos e enfati
Líder da temporada 2023 da Fórmula E, Pascal Wehrlein retorna ao Brasil após seis anos da sua última passagem por São Paulo, quando ainda competia na Fórmula 1. O alemão, piloto da Porsche na F-E, chega à sexta etapa do campeonato destacando o quanto se sente feliz com o atual momento da sua carreira em comparação com a época que esteve no País representando a Manor e a Sauber na F1.
Pascal Wehrlein, Sauber C36, GP do Brasil de 2017
Photo by: Sutton Images
Wehrlein relembrou as duas corridas que fez em Interlagos, em 2016 e 2017, e apontou as grandes mudanças no nível de competitividade do equipamento que ele tinha 'em mãos' à época, quando corria por equipes de fundo de grid na F1, e agora, na estreia da F-E no Brasil, onde ele chega com grandes chances de vencer a corrida e aumentar ainda mais a vantagem de 18 pontos na tabela para o vice-líder Jake Dennis, britânico da Andretti. Pascal destacou a 'virada' na carreira ao deixar a F1.
"Chegamos aqui na liderança do campeonato de pilotos, mas também do campeonato de equipes. A sensação de vir aqui para o Brasil, saber que temos um carro forte e que podemos estar no pódio ou vencer a corrida é muito diferente da situação quando cheguei aqui alguns anos atrás", disse.
"Em relação à minha carreira, obviamente estou em uma posição muito feliz e sortuda no momento. É a primeira vez faz muito tempo que realmente sinto que tenho as ferramentas certas para vencer muitas corridas e vencer o campeonato. Sou muito grato por isso."
O alemão também fez um paralelo entre os cenários vividos nas duas categorias e mostrou que a realidade atual é muito mais promissora e empolgante do que vir para o Brasil apenas para 'competir' por uma posição no fundo do grid.
Esteban Ocon, Manor MRT05, Pascal Wehrlein, Manor MRT 05, F1 2016
Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images
"Eu me diverti muito na F1, foi divertido pilotar os carros, mas não foi realmente gratificante já que estávamos nas últimas posições na maior parte do tempo por não termos o carro mais competitivo. Às vezes alcançávamos alguns destaques como um P7 ou um P10, mas na maior parte das vezes chegávamos ao fim de semana de corrida sabendo que não era para vencer", ponderou o germânico, que conquistou o título do DTM em 2015.
"É um sentimento completamente diferente, uma mentalidade completamente diferente agora: sei que venho no fim de semana e podemos vencer a corrida, estou gostando muito mais disso", celebrou o alemão
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