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Di Grassi: Safety Cars podem fazer ePrixs serem chatos

Piloto brasileiro vê ao menos seis equipes com boas chances de vencer na abertura do mundial deste final de semana

Lucas di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler

A temporada 2018/19 da Fórmula E começa neste final de semana com o ePrix disputado na Arábia Saudita. Será o início de uma nova era no campeonato, com um novo carro mais veloz e mais largo e uma nova dinâmica de corridas, sem pit stop, com administração de energia e áreas onde os carros terão hiperboost fora do traçado de corrida.

Perguntado de como acha que será a dinâmica das provas, o campeão da temporada 2016/17 da Fórmula E, Lucas di Grassi diz que é difícil dizer por enquanto, mas diz que se preocupa com o fato de as corridas poderem ser chatas se houver neutralização do Safety Car.

“Acho que as corridas podem ser movimentadas, sim”, falou ao Motorsport.com.

“Acho que pode ser bom. Mas minha principal preocupação são os Safety Cars. Isso pode piorar muito a dinâmica das provas, isso porque todos economizarão energia e o consumo é igual para todos.”

“Aí, com um Safety Car todos poderiam economizar o suficiente para dar 100% até o final, já que agora nossa corrida é por tempo e não mais número de voltas. Com isso, economizando energia e gastando tempo, o efeito do Safety Car pode ser dobrado. Então esse seria o principal problema.”

Mesmo assim, Lucas crê que terá muita concorrência neste ano: “eu diria que temos uns 12 carros – metade do grid, vai – com boas chances de vencer e brigar lá na frente”.

Falando das por ora famigeradas áreas Mario Kart, com boost para os pilotos fora do traçado ideal, o brasileiro vê com cautela o uso da novidade.

“É uma pergunta difícil, porque não sabemos ao certo como vai ser”, disse.

“A FIA só vai avisar como isso vai funcionar uma hora antes das corridas. Isso vai ser meio quem se adapta melhor.”

“Além disso, não sabemos como serão as estratégias. Precisamos também ver se vai ter Safety Car ou não, o que muda bastante para nós. Acho que quem conseguir se adaptar mais rápido vai ter uma boa vantagem.”

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