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FIA terá postura mais rígida para toques entre pilotos na F-E

Após incidentes polêmicos nas primeiras corridas da atual temporada, órgão será mais rigoroso com os pilotos da categoria

Jean-Eric Vergne, DS TECHEETAH, DS E-Tense FE19, Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler, Audi e-tron FE05, Antonio Felix da Costa, BMW I Andretti Motorsports, BMW iFE.18

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) deve adotar uma postura mais rígida em relação aos toques entre pilotos nas corridas da Fórmula E a partir do ePrix de Roma, que acontece neste fim de semana.

Um novo sistema de alerta verbal para os envolvidos em incidentes também será introduzido. A novidade foi comparada a um "cartão amarelo" pelo diretor de campeonatos da FIA, Frederic Bertrand.

Entretanto, entende-se que, se o contato for grave o suficiente para justificar uma investigação imediata, medidas mais rigorosas serão tomadas. Assim, o aviso não se tornará um "coringa" para os pilotos.

 

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O órgão que regulamenta o automobilismo mundial está tomando tais providências depois que choques entre pilotos da F-E tomaram as manchetes da maioria das etapas do campeonato 2018/19 até o momento.

Nas primeiras seis corridas da temporada, que introduz a segunda geração de carros elétricos, a FIA avaliou que o novo monoposto é significativamente mais robusto que seu antecessor. Por isso, optou por ser mais leniente em relação aos incidentes na pista, já que o potencial de danos é reduzido.

Porém, a mentalidade foi alterada após alguns eventos polêmicos em 2019. Um deles resultou na penalidade de cinco segundos para Sam Bird em Hong Kong. O britânico fez contato com o então líder Andre Lotterer, da Alemanha. A mesma punição foi aplicada ao francês Sebastien Buemi por sua colisão de última hora com o brasileiro Lucas di Grassi e o holandês Robin Frijns na etapa chinesa de Sanya.

A nova abordagem foi explicada em reunião anterior à corrida deste fim de semana em Roma. Agora, a expectativa é de que os comissários de corrida apliquem sanções mais severas a um piloto considerado culpado por causar um incidente.

“O que nós acordamos com os diretores de equipe e expomos aos pilotos pretende diminuir a sensação de que o novo veículo tem muito 'comportamento de carro de turismo' e não tanto 'de monoposto'”, explicou Bertrand ao Motorsport.com.

“Aumentaremos a comunicação entre nosso diretor de prova e as equipes, para que, caso vejamos comportamentos inadequados, ele possa realmente informá-los pelo sistema de alerta. O diretor de prova poderá relatar aos comissários qualquer coisa inadequada, como contatos muito fortes. Assim, poderá ir direto às sanções. Mas ainda há o sistema de ‘cartão amarelo’”.

Oliver Rowland, Nissan e.Dams, Nissan IMO1, Jean-Eric Vergne, DS TECHEETAH, DS E-Tense FE19

Oliver Rowland, Nissan e.Dams, Nissan IMO1, Jean-Eric Vergne, DS TECHEETAH, DS E-Tense FE19

Photo by: Joe Portlock / LAT Images

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