Imposto “agressivo” esfria planos da F-E de ePrix na Índia
É improvável que a Índia sedie uma corrida da Fórmula E em um futuro próximo, alertou o chefe do campeonato Alejandro Agag, citando a natureza "agressiva" dos tributos em relação a eventos esportivos no país.
A Fórmula E vem buscando uma expansão no lucrativo mercado indiano nos últimos anos com a Mahindra – uma das equipes fundadoras do campeonato – também querendo levar o mundial elétrico para o país.
A fabricante de Mumbai realizou um showrun no Circuito Internacional de Buddh em 2016. Após isso, ela recebeu uma carta de intenções do governo de Déli, prometendo seu apoio a uma corrida na capital indiana.
No entanto, nenhum promotor compareceu para ajudar a arcar com o custo do evento desde então, e agora o diretor da F-E, Agag, diz que questões fiscais são o maior obstáculo para uma corrida na Índia.
Agag também apontou que problemas semelhantes desempenharam um papel instrumental para a saída da Fórmula 1 do país em três anos após a assinatura de um contrato de cinco anos.
O Jaypee Group recebeu três edições do GP da Índia entre 2011 e 2013, mas o conglomerado foi forçado a suspender seu projeto ambicioso devido ao alto custo de organização do evento - incluindo o pagamento de pesados impostos - em meio a problemas financeiros.
"Nossa principal preocupação na Índia é o imposto", Agag disse à PTI. "Temos feito muitas pesquisas sobre uma corrida na Índia. Vimos que a Fórmula 1 enfrentou muitos problemas fiscais na Índia. É muito arriscado correr na Índia por causa das autoridades fiscais.”
"Eles (as autoridades fiscais) são muito agressivos no momento. Eles querem taxar tudo. Então, você não sabe onde está. Acho que essa é a razão pela qual a Fórmula 1 não continuou na Índia. Gostaríamos de ter segurança tributária completa e, em seguida, olhar para a Índia."
Agag disse que considerou Bangalore e Mumbai, além de Nova Déli, como parte do objetivo do campeonato de sediar corridas apenas nos principais centros das cidades.
"Nós exploramos os locais", disse ele. "Gostaríamos muito de correr na Índia e temos três possibilidades: Bangalore, Déli e Mumbai”.
“Temos visto áreas que seriam ideais para uma corrida de rua. Temos um grande parceiro indiano na Mahindra e temos uma emissora (Sony Pictures Networks). A única coisa de que precisamos é uma garantia do pessoal do imposto.”
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