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Jordá: Menos física, F-E é mais fácil que F1 para mulheres

Integrante da Comissão de Mulheres no Esporte a Motor da FIA, espanhola diz que mulheres devem ter como alvo categoria elétrica em vez de F1 ou F2

Carmen Jorda, Renault F1 Team development driver
Carmen Jorda, Renault Sport F1 Team Development Driver  and Adriana Lima, Model
Carmen Jorda
Carmen Jorda
Adriana Lima, Model and Carmen Jorda, Renault Sport F1 Team RS17 Development Driver
Carmen Jorda
Carmen Jorda

Depois de andar em um carro da Fórmula E durante o ePrix da Cidade do México no último final de semana em um evento de um patrocinador, a espanhola Carmen Jordá acredita que a categoria dos carros elétricos seja melhor para as mulheres do que a Fórmula 2 e a Fórmula 1 por ser menos física.

Jordá faz parte da comissão de Comissão de Mulheres no Esporte a Motor da FIA.

Perguntada se a Fórmula E seria mais fácil para as mulheres entrarem, Jordá disse: "eu acho que sim. Eu acho que é um carro menos físico que o da Fórmula 1 por causa do downforce e também pela direção hidráulica. Então, com certeza”.

"O desafio que nós mulheres temos na Fórmula 2 e na Fórmula 1 é um problema físico, e acho que na Fórmula E não teremos isso.”

"Não é cabe a mim decidir o que é bom ou não para as mulheres no esporte. Mas, na minha experiência no kart, na Fórmula 3 e nos GTs, acho que as mulheres são capazes de bons resultados em todos esses campeonatos. Mas na Fórmula 1 e na Fórmula 2 creio que exista uma barreira que é uma questão física.”

"Quando você chega à Fórmula 1, você tem downforce, você tem direção hidráulica – não tanto na Fórmula 2 na verdade quanto na Fórmula 1. É por isso que eu acho que há um grande problema para as mulheres e é por isso que não há nenhuma nesses campeonatos."

Jordá não corre em um campeonato completo desde que saiu da GP3 no final de 2014, seu melhor resultado foi um 13ª em três temporadas completas. No último mês de dezembro ela foi nomeada para a Comissão de Mulheres no Esporte a Motor da FIA.

"Nosso objetivo é envolver mais as mulheres no automobilismo, porque queremos tornar o automobilismo acessível para mulheres, como todos outros esportes", disse Jordá.

"Eu acho que isso está crescendo. Há mais mulheres envolvidas no kart, mas também em outros pontos, como engenharia."

Jordá tem esperança de ver mais mulheres correndo na Fórmula E no futuro, seguindo a liderança de Michela Cerruti, Katherine Legge e Simona de Silvestro. Inclusive, a suíça De Silvestro se tornou a primeira mulher a marcar ponto no campeonato, em Long Beach em 2016.

"Você pode ver todos os pilotos que estão aqui, o carro que eu testei não é um carro super difícil para dirigir, mas há muitas coisas diferentes que você precisa aprender a gerenciar", disse Jordá.

"É um campeonato desafiador. É automobilismo de alto nível. A Fórmula E já teve algumas mulheres aqui, então por que não ter mais?"

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