Presente desde o 'dia 1', Di Grassi celebra longevidade na Fórmula E: "Nunca esperei fazer 12 temporadas"
Piloto brasileiro da Lola Yamaha ABT corre pela categoria elétrica desde o 'dia 1'
Lucas Di Grassi, Lola Yamaha ABT Formula E Team
Se a Fórmula E chega a sua 12ª temporada, Lucas di Grassi ecoa o mesmo número. O brasileiro da Lola Yamaha ABT faz parte da categoria desde o primeiro dia e em 2025 enfrenta o desafio de alavancar ainda mais a equipe e encerrar a era do Gen3 na melhor forma possível.
Di Grassi carrega consigo 147 largadas, 41 pódios, quatro poles e a alcunha de campeão da terceira temporada, em 2016/2017. Com o pontapé inicial sendo na cidade natal de Lucas, o brasileiro destacou a importância da capital paulista para o cenário do automobilismo global e como ele sente com o início do 12º ano na categoria elétrica.
"Nunca esperei fazer a minha décima segunda temporada na Fórmula E. Quando comecei, a minha ideia era fazer uma, duas ou três temporada e depois ajudar mais na parte de organização. Mas poder participar na Fórmula E é incrível, o nível é tão alta, a competitividade é tão alta que acabei ficando todo esse tempo e cada corrida é mais legal que a outra. Começar no Brasil, para a Fórmula E é muito bom. Para o Brasil, é excelente. São Paulo é a única cidade em que temos as três categorias principais do automobilismo mundial."
Há dois anos, o ePrix de São Paulo é responsável por abrir a temporada da Fórmula E. Ao todo, esta é a quarta corrida da categoria em solo brasileiro, mas o melhor resultado de Di Grassi até então é um 13º lugar - resultado conquistado tanto em 2022/2023, quanto 2023/2024
"Estar no pódio aqui no Brasil seria fantástico, mas é um campeonato muito difícil. Sabemos que não temos um carro para estar consistentemente brigando por pódio, mas essa é uma das corridas mais caóticas que temos. Vamos tentar fazer o possível do ponto de vista de estratégia, de estar no lugar certo, na hora certa e usar esse caos a nosso favor."
Para 2025, segundo ano da Lola Yamaha ABT na categoria, Lucas definiu uma meta realista dentro do que é possível alcançar não só na equipe, mas com a equipe.
"É um trabalho que eu gosto de fazer, porém, obviamente, você quer ter o melhor carro e quer estar disputando por vitórias. Estamos indo nesse rumo, no momento, não estamos em posição de brigar com Porsche, Jaguar, Nissan... A gente está um nível abaixo, mas já estamos muito mais próximos do que no passado".
"Fazer mais pontos do que no ano passado. Se conseguirmos fazer isso, já será importante. No ano passado perdemos muitas coisas por conta dos problemas e mesmo assim, fiz bastante pontos, fiz mais que o [Sam] Bird, que o [Norman] Nato, que o [Nico] Muller, que o Robin [Frijins], então, não foi um campeonato ruim, mas 32 pontos não é meu objetivo, por isso, queremos mais e acho que esse ano a gente consegue."
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