Sucesso na F-E pode render chance na F1, confia Rosenqvist
Na luta pelo título da Fórmula E, Felix Rosenqvist acredita que o sucesso na categoria elétrica é sua melhor possibilidade de obter uma vaga na F1.
O sueco ocupa o segundo lugar na pontuação do campeonato, atrás do ex-F1 Jean-Eric Vergne, depois de conquistar duas vitórias nas quatro primeiras provas da temporada 2017/2018.
Rosenqvist venceu o título da F3 Europeia em 2015 e tem duas conquistas no GP de Macau em seu nome, mas não conseguiu avançar em sua carreira nos monopostos por falta de dinheiro.
Depois de competir pela Mercedes no GT e no DTM, ele se destacou na Fórmula E como um novato, vencendo em Berlim na temporada 2016/2017, e se estabeleceu como um dos principais nomes daquela campanha.
“Já deixei claro que este é o campeonato em que quero estar”, disse Rosenqvist ao Motorsport.com “Acho que é minha melhor chance de chegar à F1, se é que ainda restou alguma chance.”
“É onde estão os melhores pilotos fora da F1. Se você conseguir vencer esses pilotos, você é bom, certo?”
“É isso que estou pensando quanto ao rumo da minha carreira. Ainda sou jovem para chegar à F1, então eu não deveria desistir disso. Acho que este é o melhor lugar em vez de DTM, F2 ou Indy.”
Se Rosenqvist conseguir uma oportunidade na F1, ele não seria o primeiro a correr na F-E antes de estrear na categoria máxima.
Protegido da Red Bull, Pierre Gasly competiu no lugar de Sebastien Buemi na Renault e.dams em Nova York, no último mês de julho, antes de chegar à Toro Rosso.
Rosenqvist já está em “modo de título”
Rosenqvist está cinco pontos atrás de Vergne na luta pelo título da Fórmula E depois de perder a liderança na rodada de Santiago, no último fim de semana.
Enquanto Vergne venceu largando da pole, Rosenqvist escalou o pelotão depois de largar em 14º para fechar em quarto. Ele se queixou de um erro no acerto do carro para a classificação.
Apesar de ter partido de uma posição ruim, ele esteve no grupo de cinco carros que lutavam pela vitória nas voltas finais, mas preferiu não arriscar para garantir pontos no campeonato.
“Eu fiquei em posição onde pude lutar pela vitória no fim, mas não estava a fim de entrar naquela luta maluca”, disse.
“Eu estava pensando apenas no campeonato. Se eu tivesse largado em terceiro, talvez, seria diferente, mas iniciando com zero pontos e marcando 12, decidi ficar com o que tinha. Foi a decisão correta.”
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