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VÍDEO: Piquet entrevista Piquet em papo familiar

Em entrevista exclusiva para o Motorsport.com, Nelsinho Piquet conta detalhes pessoais sobre a vida dentro e fora das pistas

Nelsinho Piquet

Um Piquet entrevistando outro Piquet. Julia Piquet, apresentadora do Motorsport Report - programa da Motorsport TV - conversou com Nelsinho Piquet, primeiro campeão da Fórmula E.

Em um papo descontraído com a irmã, o piloto revelou detalhes pessoais - dentro e fora das pistas. A entrevista pode ser conferida abaixo:

Você fica nervoso antes das corridas?

Depende do tipo de corrida. Eu me lembro de quando corria no Rallycross, era tão intenso e louco que eu acabava ficando nervoso no começo das corridas. Nas corridas de Fórmula E, não fico nervoso de jeito nenhum.

Que carro você dirige?

Uma BMW M2.

Se você pudesse ter qualquer carro do mundo - tirando o dinheiro de lado - qual seria?

Sinceramente, não sou tão fã de supercarros, não é um sonho que tenho. Um carro legal, confortável, esportivo. Um SUV bem bacana.

E o que mais tira você do sério?

 

A primeira coisa que vem na minha mente, sendo uma pessoa que viaja muito e passa muito tempo em aeroportos, é quando as pessoas ficam paradas nas esteiras rolantes, isso é muito irritante. Pois tento sair do aeroporto ou entrar no avião o mais rápido que posso e as pessoas não demonstram pressa.

Você tem alguma tatuagem? Pode nos mostrar?

 

Sim, tenho uma no pulso direito. É a gota que meu pai utilizava nas laterais dos capacete - e que nós também utilizamos - com circuitos eletrônicos na parte interna. Achei que seria legal fazer, já que me tornei o primeiro campeão da Fórmula E.

Agora uma questão que creio interessar às mulheres. Você está com alguém?

Eu não estou saindo com ninguém, estou solteiro.

Você se mudou para o Brasil ainda criança. O quanto você acredita que sua vida seria diferente se tivesse ficado na França, com sua mãe?

Vim para o Brasil quando tinha oito anos. Eu não sei, provavelmente não teria me tornado piloto. Eu não era muito bom na escola, eu não gostava de ir à escola. Então não sei o que seria de minha carreira. Se eu nunca tivesse corrido e nunca tivesse visto nada disso, não sei o que faria.

Como piloto, o que você acredita ter em comum com o seu pai?

 

Para mim, é mais fácil relacionar a algo fora da pista. A parte tímida de mim que aparece quando estou com pessoas que não conheço, creio que ele é assim também. Ele fica irritado rapidamente, eu também. Dentro do carro, estivemos em épocas diferentes. Meu pai era muito bom em entender a mecânica dos carros e era muito diferente, você não pilotava de pé embaixo o tempo todo. Hoje em dia, você precisa ser o mais veloz de todos, sem precisar entender o carro. Você só precisa ser veloz e passar informações para a equipe sobre o que está acontecendo.

Sei que você deve ser perguntado sobre isso constantemente, mas se você recebesse uma proposta para voltar à Fórmula 1, você aceitaria?

Acredito que qualquer piloto aceitaria se fosse uma proposta boa, em uma boa equipe e que não fosse um contrato breve - uma temporada, por exemplo. Trabalhei muito duro para conseguir o que consegui na F-E então eu simplesmente não deixaria isso facilmente. Qualquer piloto aceitaria a F1 nas condições ideais.

O vídeo com a entrevista (em inglês) pode ser visto abaixo:

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