Alonso: lealdade pesou na decisão de correr Indy 500 pela McLaren
Em busca da tríplice coroa do automobilismo, piloto espanhol vai tentar pela terceira vez vencer as 500 Milhas de Indianápolis
Fernando Alonso disse que sua decisão de competir pela Arrow McLaren SP em vez da Andretti Autosport nas 500 Milhas de Indianápolis da IndyCar foi parcialmente motivada pela lealdade à marca McLaren. "Eles me deram muito nos últimos cinco anos", afirmou.
“Meu contrato de embaixador da McLaren expirou no final de 2019, então não tinha nenhuma obrigação de competir pela McLaren em 2020. Mas, obviamente, sempre estarei em contato com eles para quaisquer projetos futuros”.
“É verdade que eu olhei para outras opções. Correr para Andretti como em 2017 foi uma das minhas alternativas. Esperei até o final de janeiro para aprofundar as conversas e finalizar o acordo da Indy 500”.
“A partir desse momento, duas semanas depois, cheguei a um acordo com a McLaren, que está com uma equipe [Arrow SP], então com certeza estaremos mais preparados do que no ano passado”, ponderou. Em 2019, Alonso não conseguiu se classificar.
“Acho que ser um time de um só carro foi uma grande dificuldade para nós no ano passado. Tivemos alguns problemas. Não tínhamos a capacidade real que queríamos nos dois primeiros testes e, obviamente, não tínhamos muita informação”.
“Este ano, com três carros, mesmo que você tenha um dia ruim, ainda está aprendendo muitas coisas com os outros dois carros. Então acho que será uma boa vantagem, além disso, a equipe não é nova”.
“[Arrow Schmidt Peterson] está competindo há muitos e muitos anos na IndyCar, e todo o conhecimento será muito benéfico. Mas a decisão final não foi fácil porque acho que entre Andretti e McLaren, talvez as pessoas pensem que a Andretti seja mais competitiva”.
“Talvez até tenha outras pessoas que pensem que poderia ser a McLaren, e isso é algo que é difícil saber com antecedência antes da corrida acontecer. Mas confio nesse projeto, e também tenho esse senso de lealdade à McLaren e aos nossos fãs”.
"Acho que temos esse tipo de... não obrigação, mas esse tipo de sentimento de que precisamos retribuir algo, e este ano faremos isso. A lealdade que tenho para a McLaren é a mesma que tenho para a Toyota. A McLaren me deu muito nos últimos cinco anos na F1”.
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