Em meio a questões financeiras, Prema "avalia diferentes soluções" para permanecer na Indy em 2026
Equipe italiana estreou na categoria este ano, mas tem futuro incerto devido a controladora DC Racing Solutions
O chefe da Prema Racing, Rene Rosin, disse que a equipe italiana está "avaliando diferentes soluções" para permanecer no grid da IndyCar em 2026, em meio a especulações sobre seu futuro na categoria.
A equipe europeia, forte nas categorias de base, fez sua estreia na IndyCar este ano com dois carros movidos pela Chevrolet, com Callum Ilott e Robert Shwartzman, e ganhou as manchetes quando este último conquistou a pole para as 500 Milhas de Indianápolis.
No entanto, o futuro imediato da Prema na IndyCar tem sido objeto de especulação em meio a relatos de problemas financeiros da empresa controladora DC Racing Solutions, que também é proprietária das equipes de corrida esportiva Iron Lynx e Iron Dames.
A situação é complicada pelo fato de a Prema ser a única participante em tempo integral da IndyCar que não possui uma licença (charter) sob o novo regulamento de 2025, que garante 25 vagas no grid para todas as corridas do calendário, exceto as 500 Milhas de Indianápolis.
Diante desse cenário, Rosin disse que a equipe está "trabalhando duro" para garantir que sua participação na IndyCar não se limite a uma única temporada.
"Honestamente, estamos procurando e avaliando diferentes soluções", disse Rosin ao Motorsport.com. "O programa tem sido, eu diria, um grande sucesso ao longo do ano. Começamos do zero, fizemos a pole na Indy 500 e ficamos consistentemente entre os [10 primeiros] nos últimos eventos. É claro que não tem sido uma temporada fácil do ponto de vista material, mas estamos trabalhando muito duro e logo veremos o que o futuro nos reserva".
Robert Shwartzman, Prema Racing
Foto de: Geoff Miller / Motorsport Images via Getty Images
Questionado a dizer se estava confiante de que a Prema estaria de volta ao grid na próxima temporada, Rosin respondeu: "Estamos trabalhando para isso, é tudo o que posso dizer".
Disputando sua terceira temporada completa na Fórmula Indy e retornando após um ano no Campeonato Mundial de Endurance com a Jota Sport, Ilott esteve no top 10 em quatro das últimas cinco corridas do ano.
Seus resultados chegaram ao auge com o sexto lugar em Laguna Seca e Portland, colocando-o em 21º lugar na classificação dos pilotos. Shwartzman, por sua vez, perdeu por pouco para Louis Foster, da Rahal Letterman Lanigan Racing, na luta anual pelas honras de Estreante do Ano, tendo como melhor resultado o nono lugar em Iowa e um outro top 10 em Gateway.
Rosin esclareceu que Ilott e Shwartzman permaneceriam na equipe na próxima temporada, desde que os esforços da Prema para manter ativa sua operação na IndyCar sejam bem-sucedidos. "Ambos os pilotos têm contratos de vários anos, portanto não há nada a dizer sobre isso", disse Rosin.
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