Grosjean e Magnussen confirmam que negociam com equipes da Indy para 2021
Grosjean se mostra muito animado com a perspectiva, enquanto o dinamarquês coloca como baixas a chances de integrar o grid em 2021
Sem vagas na Fórmula 1 para 2021, a dupla da Haas, Kevin Magnussen e Romain Grosjean confirmaram nesta quinta que estão negociando com equipes da Indy para a próxima temporada. E o francês afirmou que pode colocar seu medo por ovais de lado para correr nas 500 Milhas de Indianápolis no próximo ano.
Anteriormente, Grosjean já havia expressado reservas sobre correr em ovais, mas com o calendário final da Indy tendo apenas três, ele disse que estava disposto a assumir tal desafio.
"Eu achava que a Indy teria mais ovais do que terá. Pista oval é algo que não sou muito fã, mas olhando para o calendário, há apenas três ovais: Texas, que é rápido, as 500 Milhas e mais uma, curta. Obviamente, as 500 Milhas é algo único, uma das três provas mais importantes do mundo junto com Le Mans e Mônaco".
"Acho que é possível colocar o medo de lado e enfrentar, aceitar que os carros estão mais seguros, a proteção também. Eles estão seguindo na direção correta. Está indo para um lado que posso aceitar e entender como uma boa oportunidade, uma experiência divertida e, com sorte, bem-sucedida".
E ele afirma que é capaz de encontrar uma vaga no próximo ano.
"Há oportunidades por aí e olhando para o que podemos fazer, há desejos de ambos os lados para tornar isso possível, o que é bom, alguns bons desafios".
"Se você olhar para a Penske e a Chip Ganassi, que vejo como as melhores equipes, eles estão fechados. Mas você não espera chegar direto nessas equipes ao chegar na Indy. Você precisa provar sua qualidade antes".
"Eu falei com Simon Pagenaud recentemente, e Marcus Ericsson. Marcus tem me ajudando muito, porque ele conhece a Europa, a GP2, F1 e conhece os Estados Unidos muito bem. Vamos ver o que me aguarda, espero que nos próximos dias tenha mais detalhes".
Grosjean reconheceu ainda que as vagas disponíveis com as equipes provavelmente o obrigariam a trazer patrocínios.
"Acredito que o esporte a motor está mudando. E não ficaria surpreso se agora os pilotos ao redor do mundo precisassem de patrocinadores seguindo-os por aí. Jimmie Johnson é um bom exemplo na Indy, mas há outros também: você apresenta uma imagem e a companhia por trás está feliz que você a está representando".
Perguntado sobre os positivos e negativos de correr nos Estados Unidos, Grosjean disse que há mais positivos.
"Os positivos? Todos têm o mesmo carro, tirando algumas peças, e apenas dois tipos de motores. As corridas são divertidas, há oportunidades para vencer ou ir ao pódio. E os negativos é que eu não conheço muito o automobilismo por lá".
"As pistas parecem divertidas, e é um bom campeonato. O estilo de vida, onde viveremos e o que faremos com as crianças e sua educação também faz parte de nossas prioridades".
"Eu definitivamente preciso definir essas coisas se for correr na Indy. Tenho esposa e filhos e não sou mais um jovem que pode ficar indo e vindo de avião. Obviamente há coisas a serem consideradas".
Por outro lado, Magnussen admitiu que está ficando sem tempo para encontrar uma vaga.
"Eu estou falando com as equipes e vendo o que é possível. Estamos um pouco atrasados, muitas equipes já fecharam com seus pilotos. Não acho que as chances são altas para o próximo ano. Não vejo razão para falar com quem estou negociando, mas são boas".
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