Após briga, Massa desabafa: “ponham a culpa em mim”
Ex-Fórmula 1 se desculpa com público e fala em “tristeza”: “nunca vi algo assim na minha carreira”
As 500 Milhas de Kart de 2017 ficarão para sempre marcadas na história do automobilismo brasileiro como uma de suas páginas mais tristes. No fim da corrida, Rodrigo Dantas - em um dos karts do time de Felipe Massa - e Tuka Rocha protagonizaram uma briga física após um acidente cercado de polêmica.
O ocorrido se deu após os dois times terem trocado acusações durante a corrida sobre um suposto jogo de equipe para atrapalhar Massa, que havia superado Thiago Camilo - companheiro de Tuka - ainda no início da prova.
No momento do toque, Dantas segurava Tuka, que acabou batendo no kart do concorrente. Após o acidente, os dois saíram dos karts e partiram para um conflito físico que teve que ser apartado por seguranças enquanto a corrida ainda acontecia. Isso levou à desclassificação de todos os karts dos dois times (MDG MAtrix e Sambaíba Centerbus Racing) da corrida.
Após o ocorrido, Massa tentou explicar a confusão.
“Na verdade, nossa briga a princípio era com o kart #21 – que era o Thiago (Camilo)”, disse ao SporTV.
“Ele estava tendo problemas de pneu e vinha mais devagar. Comecei a chegar nele e o passei. Depois, tinha o kart que o Tukinha (Rocha) estava, que era o #3. Ele estava atrás de mim. E aí, com toda essa história de eu ultrapassar o Thiago, se juntaram outros karts laranjas da equipe deles (Sambaíba) para bater em mim para que o Tukinha pudesse me ultrapassar.”
“Estes karts bateram em mim e me fizeram cair para trás. O Tukinha me passou, só que neste momento todos os karts laranjas tentavam me jogar para fora. Isso é uma tristeza que nunca vivi na minha carreira... uma situação como esta. O Thiago já tinha parado nos boxes, porque estava com problemas. Agora, uma equipe mandar os outros karts jogarem você para fora em uma corrida que é uma brincadeira, é muito triste.”
“Ponham a culpa em mim. Eu estava no kart, guiando. Mas a minha equipe tomou a decisão de jogar os karts da outra equipe para fora também. E isso é mais triste ainda. Quando os karts (da Sambaíba) me jogaram para fora, passei acenando (para a direção de provas) umas cinco, sete ou dez voltas.”
“Pelo que eu vi, o time inteiro deveria ser desclassificado. Só que isso não aconteceu, e o que houve depois foi uma guerra dentro da pista. Para mim, isso é muito triste e mais triste ainda ver a minha equipe dentro disso. Não foi decisão minha – estava guiando o kart. Mas peço desculpas a todos pelo que aconteceu hoje, porque nunca vi algo assim na minha carreira. A competição é dentro da pista, mas nunca desta maneira.”
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