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Técnico campeão com Rossi trabalhará com Granado em 2018

Brasileiro elogia de engenheiros de sua nova equipe na Moto2 e vê português Miguel Oliveira como maior favorito ao título deste ano

Eric Granado, Forward Racing
Eric Granado, Forward Racing
Eric Granado, Forward Racing
Eric Granado, Forward Racing
La Suter MMX2 di Eric Granado, Forward Racing Team
Eric Granado, Forward Racing
Eric Granado, Forward Racing Team
Eric Granado, Forward Racing Team
Stefano Manzi e Eric Granado, Forward Racing Team
Eric Granado, Forward Racing Team
Eric Granado, Forward Racing Team
Stefano Manzi e Eric Granado, Forward Racing Team
Eric Granado, Forward Racing Team

Se tornando time único da Suter na Moto2 em 2018, a Forward Racing espera se adaptar bem ao novo chassi durante o restante da pré-temporada. A nova escuderia de Eric Granado no mundial de Moto2 já chegou a inclusive estar na MotoGP, registrando uma pole position e um pódio, ambos com Aleix Espargaró nos GPs da Holanda e de Aragón de 2014, respectivamente.

Atualmente apenas na Moto2, o time continua contando com bom pessoal apesar de algumas reformulações. Em 2018, Granado terá como técnico Mauro Noccioli, campeão de 125cc em 1997 com Valentino Rossi na Aprilia e que já trabalhou para pilotos como Nicky Hayden, Max Biaggi e Loris Capirossi. O potencial da Forward anima Eric.

“A Forward tem uma estrutura gigantesca, e tem profissionais muito bons também”, falou ao Motorsport.com durante o evento de apresentação da Honda Racing Brasil nesta segunda-feira (19), em São Paulo.

“É um time italiano com base na Suíça. Tenho um técnico que é muito bom, e já trabalhou com o Valentino Rossi e o Nicky Hayden, o Mauro Noccioli. Ele me ajuda muito, é bem experiente e detalhista. Ele vai ser uma peça chave.”

“O time tem um potencial alto. O que falta acertar é a moto, já que ainda andamos pouco com o novo chassi. Temos boa estrutura, bons profissionais e bons patrocinadores.”

“Ainda temos muito o que testar. A partir do próximo treino, os técnicos da Suter vão estar presentes. É algo que vai nos ajudar muito, porque eles não estiveram lá nos últimos dois testes. Ainda temos um teste em Valência daqui dez dias, e depois vamos para Jerez de la Frontera – onde vamos contar com os motores da organização, já que agora ainda é livre.”

“Então, os últimos testes foram como testes cegos. Não dá para levar muito em consideração estes primeiros treinos. Só em Jerez a gente vai poder ver de fato uma hierarquia.”

Granado também falou do companheiro de equipe, Stefano Manzi. O italiano, que surpreendeu a MotoGP com um excelente quarto lugar de Mahindra em Silverstone na Moto3 em 2016, não fez um bom ano em 2017 e foi bastante ofuscado por seu companheiro, Pecco Bagnaia, no time Sky VR46 na Moto2.

“O pouco que eu conheci dele, vi um cara meio diferente e na dele”, contou.

“Não sei como ele vai se sair neste ano com a moto. Ele estava em uma equipe muito grande no ano passado, a Sky VR46, com uma moto muito boa. Ele também não conhece a moto, e está tendo dificuldades também. Mas ele é um cara rápido, e está no mundial não por acaso. Não sei como vai ser. Vou dar o meu melhor.”

Oliveira favorito ao título

Para Eric Granado, o campeonato deste ano da Moto2 tem um favorito destacado. Mesmo com a volta de Sam Lowes e Hector Barberá à categoria intermediária, ele vê o português Miguel Oliveira da KTM com o melhor potencial.

“Difícil apostar, a Moto2 é uma categoria muito competitiva”, falou Granado.

“Você tem que contar com muita gente, porque nunca sabe o que vai acontecer. Mas com certeza a minha aposta para este ano é o Miguel Oliveira. Os outros eu não sei, mas tenho certeza que o Miguel vai estar lá. E vamos tentar estar entre os dez melhores o mais rápido possível para dar uma incomodada neles.”

“Os estilos de pilotagem no mundial mudaram muito. As classificações são muito parelhas, mas as corridas nem tanto. Na Moto2, é primordial o piloto saber levantar a moto, colocar ela de lado e conservar os pneus. Além disso, é a principal categoria escola. Todos que foram da Moto2 para a MotoGP andaram bem. Ela está formando os pilotos muito bem.”

Quanto ao seu ano, Eric prefere esperar antes de traçar metas.

“Não gosto de traçar metas e falar onde devo estar. Neste momento, é difícil falara algo deste tipo, porque eu ainda não tive a oportunidade de espremer o máximo de mim e da moto nova. Não sei minha velocidade real. O importante é dar o meu melhor sempre, e o resultado que vier vai estar ótimo. Óbvio que queremos vencer, mas temos que encarar isso passo a passo.”

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