Aprilia se diz pronta para ter equipe satélite em 2018
Romano Albesiano, chefe do time italiano, diz que Aprilia deve estar preparada para fornecer motos a um time satélite a partir da próxima temporada
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A Aprilia retornou à MotoGP em 2015, mas basicamente com uma moto de produção, tendo introduzido um protótipo de fato em 2016. Houve avanço com a RS-GP na temporada passada e no GP do Catar, que abriu a temporada, Aleix Espargaró terminou em sexto, logo atrás da dupla da Honda, Marc Márquez e Dani Pedrosa.
A operação da Aprilia na MotoGP é gerenciada em parceria com a Gresini e não é classificada como a de uma equipe de fábrica. Romano Albesiano, chefe do time italiano, diz porém que a porta está aberta para fornecer motos a uma equipe satélite na próxima temporada.
"Não entramos em conversas deste tipo. Entretanto, existe a possibilidade. No momento, estamos focados em desenvolver a moto, mas gostaríamos de ter uma equipe satélite e devemos estar prontos para fazer isso em 2018", disse Albesiano ao diário italiano La Gazzetta dello Sport.
"Temos uma operação relativamente pequena e com um time satélite deveríamos nos estruturar de modo apropriado, mas não podemos fazer isso. Uma equipe satélite certamente seria vantajoso para nós, em termos econômicos, técnicos e esportivos."
Apenas Ducati (seis motos em três equipes), Honda (três motos em duas equipes) e Yamaha (duas motos para uma equipe) fornecem equipamento para times satélite.
A Dorna, promotora da MotoGP, já havia declarado que deseja um grid de 24 motos, formado por seis fabricantes - cada uma com duas motos de fábrica e duas satélites.
Com a KTM e a Suzuki tendo mostrado interesse em expandir a presença na categoria no próximo ano e se a Aprilia encontrar uma parceira, a visão da Dorna pode se tornar realidade em 2018.
Objetivo é melhorar ritmo em volta rápida
Albesiano acrescentou que a Aprilia está satisfeita com os avanços na RS-GP, que tem impressionado Espargaró desde a chegada ao time - com o espanhol destacando as qualidades da moto em ritmo de corrida. Entretanto, o ritmo de classificação ainda precisa de ajustes.
“As coisas estão melhores do que esperávamos", disse o dirigente. "O resultado no Catar confirma que nossa moto, independentemente de quem a pilota, possui características que se destacam no ritmo de corrida."
"Agora precisamos trabalhar no ritmo de classificação, especialmente em termos de acerto da moto e na eletrônica. Já estamos focando nisso neste final de semana (do GP da Argentina), embora não saibamos quanto tempo levaremos para encontrar uma solução", completou.
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