Diogo Moreira comenta sobre subir para MotoGP: "Prefiro ir para uma equipe de fábrica"
Brasileiro venceu mais uma corrida na Moto2 e está confiante de que terá uma moto na categoria Rainha no próximo ano

Diogo Moreira venceu mais uma corrida na Moto2 no último domingo (17), dessa vez na Áustria, superando os rivais na pista. Mas o brasileiro começou sua segunda temporada na Moto2 um pouco mais fraco do que lhe era esperado. Agora, ele já se estabeleceu como uma das bases da Italtrans, uma das estruturas mais confiáveis do campeonato, e chamou a atenção de grandes nomes da MotoGP.
Seu sucesso foi tão grande, que o nome do brasileiro está sendo fortemente cogitado para subir para a MotoGP na próxima temporada. No Red Bull Ring, ele conquistou mais uma vitória, um resultado que o deixou 35 pontos atrás do líder.
A ameaça de saída de Jorge Martin da Aprilia causou um abalo no mercado, que finalmente não deu em nada depois que a mudança do campeão mundial para a Honda foi interrompida. No momento, apenas a Yamaha e a Honda têm vagas disponíveis em uma de suas equipes até 2026. E Moreira tem ofertas de ambas as fábricas.
O número 10 é muito procurado por vários motivos. O mais importante é o fato de ele ter velocidade. Com isso, ele combina perfeitamente sua nacionalidade brasileira, em um momento-chave na expansão do Campeonato Mundial, que retornará ao Brasil no próximo ano.
"Se eu for para a MotoGP, é porque estou indo bem; a bandeira não importa. Será porque estou com o pé no acelerador, não por causa da bandeira", insistiu Moreira, logo após a corrida na Áustria, na qual dominou quase do início ao fim.
"Nestes dias, vou me sentar com meu agente [Diego Silvente] e minha comitiva, e veremos quais são as opções", acrescentou o piloto da Italtrans.

Diogo Moreira, Equipe Italtrans Racing
Foto de: Red Bull Content Pool
A alternativa mais lógica para ele é se juntar à equipe satélite da Yamaha, a Pramac, onde faria dupla com Toprak Razgatlioglu, outro novato na MotoGP. Apesar dos resultados ruins de Alex Rins, companheiro de equipe de Fabio Quartararo na equipe de fábrica, é improvável que a fabricante japonesa rompa seu contrato com o piloto de Barcelona até o final de 2026.
Se tomarmos isso como referência, bem como o apoio que a Yamaha tem demonstrado publicamente com Rins, tudo parece indicar que a Pramac seria o destino ideal para Moreira, caso ele decida se juntar à fabricante sediada em Iwata.
Uma situação semelhante seria encontrada na Honda, onde Joan Mir tem mais um ano de contrato e onde Luca Marini já assinou sua extensão, aguardando confirmação oficial. Com Johann Zarco estabelecido na LCR - sua renovação também deve ser dada como certa - o elo fraco é seu companheiro de equipe Somkiat Chantra, que ainda está ausente e tem um pé e meio fora da MotoGP. A HRC está oferecendo a Moreira essa moto, embora o ajuste não seja fácil, considerando a influência da Idemitsu, a patrocinadora, que preferiria outro asiático.
"Prefiro ir para a MotoGP em uma equipe oficial, por causa das peças que você recebe e assim por diante. Mas o importante é assinar um contrato longo, de vários anos, para que não haja pressão. Quanto a mim, agora é a hora de me esforçar na pista", concluiu Moreira.
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