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Lorenzo discorda de Crutchlow: Ducati é mais física que Honda

Espanhol diz que moto italiana é a que mais demandou fisicamente de si apesar de britânico considerar RC213V complicada de guiar

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Jorge Lorenzo contradisse Cal Crutchlow e garantiu que a Ducati ainda é uma moto muito mais física que a Honda.

Crutchlow, que competiu com uma das motos da marca da asa dourada nos últimos quatro anos, passou pela estrutura oficial da Ducati em 2014. Ele conseguiu acumular 74 pontos em uma circunstância que o colocou na 13ª posição no final da temporada.

Para o piloto de Coventry, a prova irrefutável que coloca a RC213V no topo da classificação em relação à exigência física que requer na condução é a enorme quantidade de salvadas que Marc Márquez acumula nos últimos anos. Para o inglês, o fato de o atual campeão ter que extrair o potencial máximo do protótipo não deixa margem para dúvidas.

"A Honda é a moto mais física de todas. Não gira, mas é muito boa em frear. O que acontece quando nós chegamos na frenagem é que nós freamos demais, muito fundo, e isso faz fechar a frente da nossa moto. O pior de tudo é ter que lidar com as salvadas de Marc, que fazem os outros parecerem idiotas", disse Crutchlow em meados de 2018 (Montmeló).

Falando como piloto oficial da Honda, Lorenzo foi perguntado sua impressão por ainda ter uma memória fresca de seus últimos dois anos na Ducati, e como ele lutou para se adaptar a uma Desmosedici que o deixava sem energia física na fase final das corridas.

"Eu não concordo com o que pensa Cal. Ele já anda na Honda há vários anos, e eu não sei se as motos mudaram muito, ou ele pode não se lembrar de como a Ducati foi", acredita o espanhol, que levou um ano e meio para entender o protótipo italiano, e finalmente fez a marca de Borgo Panigale oferecer a ele um suporte no tanque, em que, de alguma forma, poderia relaxar um pouco seus músculos.

"As minhas sensações me dizem que a Honda não é tão física como a Ducati, e que, neste sentido, não terei tantos problemas como tive. No teste de Jerez, não estava 100% fisicamente e pude andar bem ", argumenta o espanhol, que ainda se recupera de uma cirurgia em seu pulso esquerdo a qual foi submetido há dez dias. Ele estará ausente dos testes em Sepang da próxima semana.

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Oriol Puigdemont
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Jorge Lorenzo
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