Lorenzo diz que poderia ter enfrentado Márquez em 2019 se estivesse na Ducati
Piloto espanhol pondera que seu período na marca italiana terminou de forma prematura
Tricampeão da MotoGP e aposentado da categoria rainha da motovelocidade mundial desde o fim do ano passado após temporada difícil com a Honda, Jorge Lorenzo disse que, caso estivesse na Ducati, poderia ter brigado pelo título de 2019 contra Marc Márquez.
Lorenzo correu pela Ducati em 2017 e 2018, tendo um começo difícil mas uma segunda temporada animadora, com vitórias e boas atuações. Entretanto, o espanhol se machucou no GP de Aragón, o que impactou a forma do tricampeão mundial.
De todo modo, com a preferência da marca italiana por Danilo Petrucci como companheiro de Andrea Dovizioso em 2019, Lorenzo foi para a Honda como novo companheiro do compatriota Márquez, então pentacampeão da MotoGP.
O ano na montadora japonesa, porém, foi o pior da carreira de Lorenzo. Ainda sofrendo por causa das lesões e enfrentando a supremacia de Márquez na equipe, o tricampeão não teve bom rendimento e optou por se aposentar no fim da temporada.
Entretanto, em 2020, Lorenzo retornou à Yamaha como piloto de testes, fazendo sua ‘volta’ às pistas da MotoGP durante os testes de pré-temporada deste ano em Sepang, na Malásia. E como de praxe, o espanhol continua sendo um alvo dos jornalistas.
Em entrevista à Sky Italia, o piloto foi questionado sobre os últimos anos na MotoGP e respondeu: "Com a Ducati, você conhece a história. Eles investiram muito em mim, ganhei três campeonatos mundiais e valia o esforço financeiro”.
"Depois de um ano e meio, ainda não tínhamos vencido uma corrida. Se eu tivesse vencido em Misano [em 2017], talvez a história tivesse mudado. Eles apresentaram razões financeiras, Petrucci teria custado menos e ele era italiano”.
“Que pena, porque não havia paciência para esperar e talvez tudo tenha sido decidido muito cedo. Foi naquele momento que encontramos o que nos permitiu vencer, mas já era tarde demais. Em 2019, poderíamos ter lutado pelo campeonato".
"Me sinto bem fisicamente, ainda posso ser um piloto. Mas é mais uma coisa mental, estou em outra fase da minha vida. Quero aproveitar mais o tempo livre. Há pouca chance de correr novamente, é 98% certo que não vou. Além disso, ninguém me ligou”, completou.
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