Márquez: "Base da Argentina e Austin também funciona aqui"
Atual campeão e vice-líder da MotoGP caiu quando estava em sua volta mais rápida e finalmente terminou o primeiro dia do GP da Espanha com o quinto melhor tempo
Apesar de nesta temporada Marc Márquez demorou três GPs para ir ao solo, na quarta data do calendário continuou aumentando a cifra e no segundo treino livre desta sexta-feira acabou no cascalho.
A Honda minimizou o fato e disse que era mais devido a um excesso de confiança do que a problemas.
"A queda foi minha culpa porque eu freei tarde demais", reconheceu Márquez. "Estava com pneus usados, ia perder a volta, mas tentei segurar a moto. Alberto Puig me avisou antes de sair, me disse para prestar atenção com a frente e que o pneu já tinha muitas voltas".
Depois de ser devastador no GP das Américas e se mostrar também muito sólido no Catar e na Argentina, a chegada a Jerez, por suas características, a pista se mostrou uma incógnita, apesar do teste que a Honda fez no circuito no final de março. No entanto, após este primeiro dia todas as dúvidas foram dissipadas e o otimismo continua no box do #93.
"Estou feliz porque estamos usando a mesma base da Argentina, Austin e do teste que fizemos aqui, e isso é bom e importante, porque são pistas completamente diferentes. Quando você se sente bem com a moto tem que se divertir. Era importante ver se aqui poderíamos ter as sensações que trouxemos de Austin e da Argentina", disse ele.
O primeiro dia em Jerez terminou como acabou a edição de 2017, com os pilotos da Honda na liderança. Márquez aponta seu companheiro de equipe, Dani Pedrosa, como o mais forte, embora também não exclua Andrea Dovizioso, que fez o melhor tempo do TL1.
"Até agora, o mais rápido é Pedrosa na mesma moto que eu. Não estamos como em Austin, que é um circuito separado do restante. Aqui, Dani pode estar inspiradíssimo no domingo ou pode sair um Dovizioso, que vá mal. O objetivo é lutar pelo pódio".
O atual campeão é um especialista em pistas de sentido anti-horário e curvas para a esquerda, mas consciente de que a maioria dos circuitos do mundo vira para a direita - como é o caso de Jerez- Márquez revela que este inverno tem tentado melhorar esse aspecto.
"Este inverno rodei mais em pista de asfalto que em pista de terra, e então eu tento melhorar meu desempenho neste tipo de pista onde há principalmente curvas para a direita”.
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